O que se sabe sobre o terremoto e risco de tsunami no Japão

O serviço meteorológico japonês emitiu alertas para ondas de até 5 metros na costa oeste do país, após um terremoto de magnitude 7,6

Mercado japonês afetado pelo tremor de terra. Foto: Charly TRIBALLEAU / AFP

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Um terremoto de magnitude 7,5 atingiu o oeste do Japão nesta segunda-feira 1º, informou a emissora pública NHK com dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) e a Agência Meteorológica do Japão.

O tremor gerou um alerta de tsunami para a costa oeste do país. 

O terremoto, que teve uma profundidade de 10 quilômetros, ocorreu às 16h10 (horário local), cerca de 42 quilômetros a nordeste de Anamizu, na província de Ishikawa. 

Na sequência, uma sucessão de mais de 30 terremotos com magnitude acima de 4.0 atingiu o centro do Japão em pouco mais de 90 minutos. 

Localizada em Ishikawa, o terremoto desencadeou um incêndio em uma área residencial de Wajima. O risco de desabamento de prédios é iminente e autoridades orientam que a população saia das residências e procure regiões altas, por conta da possibilidade de tsunami.

Além da destruição causada nas cidades japonesas, mais de 36 mil famílias ficaram sem energia na área, de acordo com a fornecedora Hokuriku Electric Power. Por enquanto, foi confirmada uma morte. Não há um balanço oficial com número de mortos e feridos. 

Durante quatro horas, autoridades emitiram alertas para ondas de até 5 metros para a região. 

De acordo com o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, o risco de tsunami após os fortes terremotos que sacudiram o centro do Japão nesta segunda-feira “passou”.

“A ameaça de tsunami passou em grande medida”, declarou a agência americana, depois que ondas de mais de um metro de altura atingiram algumas regiões do Japão.

Por conta dos tremores, Rússia, Coreia do Norte e Coreia do Sul também emitiram alertas por tsunami em seus países. 

 

Com informações da AFP

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