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O que a PF brasileira oferece ao Equador em meio ao caos na segurança pública

A cooperação foi discutida em reunião da Comunidade de Polícias das Américas, a Ameripol, nesta sexta-feira 12

Recente onda de violência começou após a fuga do chefe da principal gangue do país. Foto: Marcos Pin/AFP
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A Comunidade de Polícias das Américas (Ameripol) se reuniu nesta sexta-feira 12 para trocar informações e tratar do enfrentamento ao crime organizado no Equador.

Na reunião, por videoconferência, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, ofereceu à ministra do Interior equatoriana, Mónica Palencia, a possibilidade de uma representação da corporação brasileira no Equador.

A PF também encaminhará propostas sobre intercâmbio de informações de inteligência para o enfretamento do crime organizado, disponibilização de equipamentos de inteligência, apoio na identificação de pessoas do sistema penitenciário equatoriano e cursos de descapitalização do crime organizado.

Com o objetivo de viabilizar uma cooperação internacional das polícias, a Ameripol é formada pelo Brasil e por outros 12 países: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Haiti, Honduras, Panamá, Paraguai, República Dominicana e Uruguai.

A rede de polícias do continente existe desde 2007, mas apenas no fim do ano passado passou a ter reconhecimento internacional, com a assinatura de um tratado em Brasília.

A tensão no Equador cresce desde o último domingo, quando o líder de uma das maiores facções fugiu da prisão. Este é o quinto dia em que o país vive em estado de exceção diante da escalada de violência.

Outros países que integram a Ameripol devem encaminhar propostas de cooperação no combate às facções equatorianas.

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