O nosso autocrata

O pragmatismo fala mais alto e Biden paparica Mohammed bin Salman, o controverso herdeiro saudita

Quem tem petróleo tem amigos. Biden evitou o quanto pôde o contato com Bin Salman, mas a invasão da Ucrânia mudou o cenário - Imagem: Bandar Al-Jaloud/Saudi Royal Palace/AFP

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Apesar da cuidadosa coreo­grafia da turnê de Joe ­Biden pelo Oriente Médio, a Casa Branca cometeu um grande erro de cálculo quando o presidente dos Estados Unidos, finalmente, ficou, pela primeira vez, cara a cara com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman.

Antes de o Air Force One deixar ­Washington, o governo disse que Biden evitaria o contato físico e não apertaria as mãos devido ao aumento dos casos de Covid, medida que, como se acreditou amplamente, lhe permitiria evitar uma sessão de fotos desconfortável com o poderoso herdeiro do trono árabe. Mas a imagem dos dois líderes a se inclinarem um para o outro, com sorrisos hesitantes nos rostos enquanto tocavam os punhos fechados, pareceu mais descontraí­da e familiar do que o presidente norte-americano provavelmente pretendia.

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