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O Irã está por trás do ataque do Hamas contra Israel?

A sofisticação do ataque do Hamas contou com um enxames de foguetes e drones nunca visto em ataques anteriores do grupo palestino

Agente de segurança de Israel perto de um carro atingido por um míssil em Sderot, em 9 de outubro. Foto: Jack Guez/AFP
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Essa é uma das grandes questões da atual guerra. Uma reportagem do Washington Post diz que sim. Embora o Irã negue. O braço militar do Hamas teria começado a planejar o ataque há pelo menos um ano. Com o apoio fundamental de aliados iranianos, por meio de treinamento militar e ajuda logística. Além de dezenas de milhões de dólares em armas.

O jornal americano ouviu fontes de inteligência do Oriente Médio e do Ocidente. Elas disseram que o papel preciso do Irã na ofensiva surpresa ainda não está claro. Estados Unidos e Israel também afirmam que não há evidência sólida de que Teerã autorizou ou coordenou diretamente o ataque. Mas as fontes do Washington Post dizem que existem, sim, sinais de apoio iraniano na ofensiva.

Vários especialistas têm expressado espanto com a sofisticação do ataque do Hamas. Centenas de homens armados viajando por terra, mar e ar. Enxames de foguetes e drones atingindo alvos com um grau de precisão nunca visto em ataques anteriores do grupo palestino.

Segundo analistas, uma ofensiva dessa escala teria sido extremamente desafiadora sem ajuda externa. Teerã negou um papel direto no ataque. Ao mesmo tempo em que elogiou os terroristas do Hamas que o executaram.

Fato é que a atual guerra favorece os interesses iranianos. Porque coloca Israel, seu grande inimigo, em apuros. E podendo sair dessa guerra ainda mais isolado no Oriente Médio.

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