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O esquema dos ‘falsos eleitores’ de Trump para melar a eleição de 2020

Dezesseis partidários do ex-presidente dos Estados Unidos em Michigan foram acusados nesta terça-feira 18

O ex-presidente dos EUA Donald Trumo. Foto: Giorgio Viera/AFP
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Dezesseis partidários do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump em Michigan foram acusados, nesta terça-feira 18, de falsificação por participação em um esquema de “falsos eleitores” para reverter a derrota eleitoral de 2020.

São as primeiras acusações apresentadas contra os envolvidos no plano. O objetivo, após o pleito de novembro de 2020, era registrar ilegalmente Trump como o vencedor em sete estados, o que teria lhe dado o triunfo sobre Joe Biden, o verdadeiro ganhador da votação.

O fracasso do esquema foi uma das causas para a violenta invasão do Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021, o dia em que Biden foi certificado como vencedor.

Segundo a procuradora-geral do Michigan, Dana Nessel, os 16 acusados disseram ilegalmente ser representantes do estado de Michigan quando os votos do colégio eleitoral estavam sendo contados.

Cerca de três semanas antes de 6 de janeiro, os acusados se reuniram de maneira “encoberta” no porão da sede do Partido Republicano em Michigan e assinaram diversos certificados a declarar que seriam eleitores do estado.

Depois, os documentos foram enviados para o Senado, em um esforço para fazer com que seus votos fossem contados no lugar daqueles emitidos pelos verdadeiros eleitores de Michigan.

“O plano, a fim de rejeitar a vontade dos eleitores e minar a democracia, foi fraudulento e sem fundamento legal”, definiu Nessel.

Os 16 réus enfrentam múltiplas acusações por conspiração, falsificação e fraude, as quais podem resultar em 14 anos de prisão para cada um.

Segundo a investigação, o esquema dos falsos eleitores foi conduzido por dois advogados próximos a Trump, Rudy Giuliani e John Eastman.

Também nesta terça, Trump afirmou ter recebido uma carta da Procuradoria sugerindo que ele provavelmente será indiciado criminalmente pelos ataques de 6 de janeiro de 2021.

(Com informações da AFP)

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