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Novo teste de míssil eleva tensão na península coreana

Governo da Coreia do Sul afirma que regime do Norte realizou novo teste de míssil balístico e também enviou aviões militares para a fronteira entre os dois países

Emissora sul-coreana noticia exercício militar do país vizinho. Foto: Anthony WALLACE / AFP
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A Coreia do Norte disparou um míssil balístico de curto alcance no mar de sua costa leste nesta sexta-feira (14/10, horário local), disseram militares da Coreia do Sul.

O Ministério da Defesa japonês e o gabinete do primeiro-ministro também informaram que a Coreia do Norte lançou um possível míssil.

Mais cedo, os militares da Coreia do Sul disseram que despacharam caças quando uma esquadrilha de cerca de dez aeronaves militares norte-coreanas voou perto da fronteira que divide os dois países, em meio a tensões crescentes por conta dos repetidos testes de mísseis norte-coreanos.

A agência de notícias oficial da Coreia do Norte, a KCNA, citou militares do país que afirmaram que foram necessárias “fortes contramedidas militares” após exercícios de fogo de artilharia sul-coreanos na quinta-feira.

O Exército Popular da Coreia (EPC) enviou “uma advertência severa aos militares sul-coreanos que incitam a tensão militar na área da frente com uma ação imprudente”, acrescentou um porta-voz.

Os incidentes seguiram informações da KCNA na quinta-feira de que o ditador Kim Jong-un havia supervisionado o lançamento de dois mísseis de cruzeiro estratégicos de longo alcance na quarta-feira para confirmar a confiabilidade de armas com capacidade nuclear implantadas em unidades militares.

A frequência dos lançamentos de mísseis pela Coreia do Norte levantou preocupações de que o país possa estar se preparando para retomar os testes de bombas nucleares pela primeira vez desde 2017, embora alguns analistas não esperem isso antes que a vizinha China conclua um congresso de seu Partido Comunista, que começa em 16 de outubro.

O Comando Indo-Pacífico dos EUA disse estar ciente do último lançamento de míssil e avaliou que ele “não representa uma ameaça imediata para funcionários ou ao território dos EUA, ou para nossos aliados”.

(Com informações de AFP, Reuters, ots)

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