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Nova pesquisa eleitoral aponta Kamala à frente de Trump; veja os números

A vice-presidente democrata, 59 anos, tem 49% das intenções de voto em todo o país, contra 46% para Trump

Nova pesquisa eleitoral aponta Kamala à frente de Trump; veja os números
Nova pesquisa eleitoral aponta Kamala à frente de Trump; veja os números
Kamala Harris, do partido Democrata, e Donald Trump, do partido Republicano. Fotos: Brendan Smialowski e Patrick T. Fallon/AFP
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A candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, aparece com uma leve vantagem em nível nacional sobre o adversário republicano, Donald Trump, em uma pesquisa eleitoral divulgada nesta terça-feira 8, a quatro semanas das eleições americanas.

A vice-presidente democrata, 59 anos, tem 49% das intenções de voto em todo o país, contra 46% para Trump, na pesquisa do jornal New York Times realizada com a Siena College.

Kamala conseguiu o apoio de 9% dos republicanos, contra 5% na enquete anterior, e tenta conquistar parte desse eleitorado com base na hipótese de que alguns republicanos moderados não querem outro mandato para o magnata, de 78 anos.

Na semana passada, a democrata realizou um comício com a ex-congressista republicana Liz Cheney, criticada por Trump. Hoje, reiterou sua intenção de nomear um republicano para o seu gabinete caso seja eleita.

O pleito de 5 de novembro alimenta a tensão na sociedade americana. “Estou, literalmente, perdendo horas de sono por causa do que está em jogo nestas eleições”, disse Kamala hoje em entrevista a uma rádio, na qual alertou para os riscos de outro mandato de Trump.

‘Ditador’

“Acho que Donald Trump tem esse desejo de ser um ditador”, disse Kamala.

O candidato republicano descartou a ideia de “ter um dia livre” antes da data da votação. “Eu me sentiria culpado”, declarou Trump em um podcast, comparando a adversária a “uma criança” ou “pessoa com QI muito baixo”.

A situação de Kamala com os eleitores muçulmanos americanos é delicada, devido ao conflito no Oriente Médio. Ela diz não querer romper abertamente com a linha de Joe Biden, que oferece um apoio quase que incondicional a Israel, mas sabe que isso pode lhe custar caro nas urnas.

O ex-presidente republicano intensifica nesta semana seus comícios em todo o país, do Colorado a Nevada. Ele visita amanhã Scranton, cidade natal de Biden, no estado da Pensilvânia. No próximo sábado, estará no estado democrata da Califórnia.encarar o jogo como ele merece”.

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