Mundo

Nos Estados Unidos, Presidenta reitera críticas ao protecionismo

Para a presidenta, o combate aos efeitos da crise não deve se basear apenas em políticas de expansão fiscal e regressão de direitos sociais

Nos Estados Unidos, Presidenta reitera críticas ao protecionismo
Nos Estados Unidos, Presidenta reitera críticas ao protecionismo
Em visita ao presidente Barack Obama em Washington, Dilma Rousseff reforçou suas críticas a guerra fiscal. Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República
Apoie Siga-nos no

Por Renata Giraldi

Em defesa da ampliação dos mercados externos para o Brasil e os países emergentes, a presidenta Dilma Rousseff condenou na segunda-feira 9, em Washington, nos Estados Unidos, o protecionismo internacional, adotado principalmente pelas nações desenvolvidas, que impõe restrições às exportações. “O governo repudia toda e qualquer forma de protecionismo, inclusive o cambial”, disse ela.

Dilma chamou a valorização de moedas de “doença holandesa” e classificou a alta do petróleo como prejudicial porque despreza as necessidades de populações pobres em benefício de pequenos grupos econômicos. Ela discursou durante encontro com empresários norte-americanos e brasileiros, além de representantes de universidades, na noite de ontem.

A exemplo do que ocorreu no mês passado, na Índia, a presidenta reiterou que o combate aos efeitos da crise econômica internacional não deve se basear apenas em medidas de políticas de expansão fiscal e regressão de direitos sociais dos trabalhadores. Segundo ela, é fundamental implementar ações que estimulem o crescimento da economia com distribuição de renda e inclusão social.

“[O cenário econômico mundial] gera motivos de inquietação [em todos]. Nenhum país está imune”, disse a presidenta, lembrando que o assunto será debatido durante a Conferência Rio+20, de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. Segundo ela, os líderes mundiais devem enfrentar os novos paradigmas do século: “[Trabalhar pelo] crescimento econômico com inclusão social e preservando o meio ambiente”.

Dilma conclui nesta terça-feira 10 a visita de dois dias aos Estados Unidos, com palestras em Boston, nas universidades de Massachusetts e Harvard. As duas instituições têm mulheres no comando. A presidenta aproveitará a oportunidade para assinar acordos inseridos no programa Ciência sem Fronteiras – que pretende enviar 100 mil pesquisadores brasileiros para o exterior até 2014, a maioria para instituições norte-americanas.

Por Renata Giraldi

Em defesa da ampliação dos mercados externos para o Brasil e os países emergentes, a presidenta Dilma Rousseff condenou na segunda-feira 9, em Washington, nos Estados Unidos, o protecionismo internacional, adotado principalmente pelas nações desenvolvidas, que impõe restrições às exportações. “O governo repudia toda e qualquer forma de protecionismo, inclusive o cambial”, disse ela.

Dilma chamou a valorização de moedas de “doença holandesa” e classificou a alta do petróleo como prejudicial porque despreza as necessidades de populações pobres em benefício de pequenos grupos econômicos. Ela discursou durante encontro com empresários norte-americanos e brasileiros, além de representantes de universidades, na noite de ontem.

A exemplo do que ocorreu no mês passado, na Índia, a presidenta reiterou que o combate aos efeitos da crise econômica internacional não deve se basear apenas em medidas de políticas de expansão fiscal e regressão de direitos sociais dos trabalhadores. Segundo ela, é fundamental implementar ações que estimulem o crescimento da economia com distribuição de renda e inclusão social.

“[O cenário econômico mundial] gera motivos de inquietação [em todos]. Nenhum país está imune”, disse a presidenta, lembrando que o assunto será debatido durante a Conferência Rio+20, de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. Segundo ela, os líderes mundiais devem enfrentar os novos paradigmas do século: “[Trabalhar pelo] crescimento econômico com inclusão social e preservando o meio ambiente”.

Dilma conclui nesta terça-feira 10 a visita de dois dias aos Estados Unidos, com palestras em Boston, nas universidades de Massachusetts e Harvard. As duas instituições têm mulheres no comando. A presidenta aproveitará a oportunidade para assinar acordos inseridos no programa Ciência sem Fronteiras – que pretende enviar 100 mil pesquisadores brasileiros para o exterior até 2014, a maioria para instituições norte-americanas.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo