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Nobel de Literatura Vargas Llosa é internado por Covid

O escritor, que vive em Madri, também foi hospitalizado pela doença em abril de 2022

O escritor Mario Vargas Llosa em dezembro de 2019. Foto: Orlando Estrada/AFP
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O Nobel de Literatura hispano-peruano Mario Vargas Llosa, de 87 anos, está internado desde sábado por Covid, pela segunda vez em 15 meses, informaram seus filhos nesta segunda-feira 3.

“Diante do interesse da mídia pelo estado de saúde de nosso pai, tornamos público que ele está internado desde sábado após ser diagnosticado com Covid-19”, disseram seus filhos Álvaro, Gonzalo e Morgana, em um comunicado.

“Ele está sendo tratado por excelentes profissionais e acompanhado por sua família”, acrescentaram, pedindo “aos meios de comunicação que respeitem sua privacidade neste momento”.

Os filhos não especificaram onde o escritor está internado. Com nacionalidade espanhola desde 1993, vive em Madri, onde ficou hospitalizado alguns dias, também por Covid, em abril de 2022.

Vargas Llosa foi um dos grandes protagonistas do “boom latino-americano”, juntamente com o colombiano Gabriel García Márquez, o argentino Julio Cortázar, e o mexicano Carlos Fuentes, um fenômeno literário que, nas décadas de 1960 e 1970, tornou esses então jovens autores conhecidos em todo o mundo.

Nascido na cidade de Arequipa, no sul do Peru, em 28 de março de 1936 em uma família de classe média, Vargas Llosa foi criado pela mãe e pelos avós maternos em Cochabamba (Bolívia) e, depois, no Peru.

Sua longa carreira literária deslanchou em 1959, quando publicou seu primeiro livro de contos, “Los jefes”, pelo qual ganhou o Prêmio Leopoldo Alas. Ganhou notoriedade com a publicação do romance “A cidade e os cachorros”, em 1963, seguido três anos depois de “A casa verde”. Seu prestígio se consolidou com o romance “Conversa na Catedral” (1969).

Seguiram-se depois “Pantaleão e as visitadoras”, “Tia Julia e o escrevinhador”, “A guerra no fim do mundo”, “Quem matou Palomino Molero?”, “Lituma nos Andes” e “Peixe na água”, “A festa do bode”, ou “O sonho do celta”, publicado pouco antes de receber o Prêmio Nobel em 2010.

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