Dedilhando suavemente um violão do lado de fora do café “mais legal” de Amsterdã, os turistas franceses Terry Novel e Manon Fouquet desfrutam um “baseado” ao sol. Eles não têm ideia da nuvem escura que paira sobre eles e o setor de maconha na cidade. O conselho municipal acabou de passar um dia debatendo se deve proibir turistas de frequentar cafés como o Coffeeshop The Rookies, onde o Estado atualmente faz vista grossa para o consumo de Cannabis por estrangeiros e tributa os lucros.
“Nós realmente amamos a cidade”, diz Fouquet, de 26 anos. “Viemos pelos museus, pelas pessoas e pelo ambiente, não apenas para fumar. Mas é bom que seja legal e benfeito, tem maconha de boa qualidade e muito respeito das pessoas.” Mas não de todos. A prefeita de Amsterdã, Femke Halsema, que tem a última palavra sobre lei e ordem, quer a proibição temporária de não residentes nas coffee shops, aplicando uma regra nacional apenas para residentes conhecida como i-criterium.
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