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Netanyahu diz que guerra contra Hamas em Gaza será ‘longa e difícil’

Premiê disse ter como objetivo destruir as capacidades militares e a direção do Hamas e resgatar reféns

Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou qualquer "trégua temporária". Foto: Abir Sultan / POOL / AFP
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O primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, alertou, neste sábado 28, que a guerra contra o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza será “longa e difícil”.

“A guerra na Faixa de Gaza será longa e difícil, e estamos prontos” para enfrentá-la, disse Netanyahu, durante coletiva de imprensa em Tel Aviv.

Ele acrescentou que o Exército israelense “vai destruir o inimigo em terra e debaixo da terra”, em alusão à rede de túneis pelos quais, segundo Israel, o Hamas burla o bloqueio ao território palestino.

Derrotar o Hamas em Gaza é um “desafio existencial” para Israel, embora “afete toda a civilização ocidental”, prosseguiu o chefe de governo conservador, à frente do governo mais à direita da história de Israel.

O premiê israelense afirmou, ainda, que teve início “a segunda etapa da guerra, cujo objetivo é claro: destruir as capacidades militares e a direção do Hamas, e trazer os reféns para casa”.

Netanyahu se reuniu neste sábado com os familiares das cerca de 230 pessoas sequestradas pelo Hamas no ataque de 7 de outubro e levadas para Gaza.

Ele também denunciou o apoio do Irã ao movimento islamista, embora tenha reconhecido que não podia demonstrar a participação de Teerã na organização desta incursão sangrenta do Hamas em Israel.

“O Irã apoia o Hamas. Acho que 90% do orçamento militar do Hamas provêm do Irã, (que) o financia, o organiza e o guia”, acrescentou.

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