A Argentina vive uma guerra de pesquisas às vésperas do primeiro turno da eleição presidencial, a contrastar com a calmaria aparente nas ruas de Buenos Aires. Não há carros de som ou panfletagens, a não ser espetaculosos atos de encerramento das principais campanhas na disputa mais dramática observada desde a queda da ditadura militar, há exatos 40 anos. Existem indicadores para todas as torcidas.
A RDT Consultores aponta a dianteira de Javier Milei, líder da extrema-direita abrigado na coalizão Libertad Avanza, com 36% das intenções de voto. Logo atrás vem Patricia Bullrich, de Juntos por el Cambio, ex-ministra de segurança de Mauricio Macri, com 25% e em terceiro, somando 22%, chega o atual ministro da Economia Sergio Massa, do Unión por la Patria, aliança peronista. Já a consultoria Atlas Intel apresenta outros números: Massa tem 30,6%, Milei 25,2% e Bullrich 25%. A DC Consultores, por sua vez, perfila Milei chegando a 35,6%, Bullrich com 28,9% e Massa estacionado em 26,2%.
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