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No Togo, mulheres convocam ‘greve de sexo’ contra governo

Mulheres do grupo ‘Salvemos Togo’ convocaram uma ‘greve de sexo’ para obrigar os homens a se somarem à luta contra o governo e pela anulação das modificações do código eleitoral

No Togo, mulheres convocam ‘greve de sexo’ contra governo
No Togo, mulheres convocam ‘greve de sexo’ contra governo
Mulher discute com policial perto de estádio onde iria ocorrer encontro do grupo "Salvemos Togo" em julho de 2012. Foto: ©AFP/Arquivo / Emile Kouton
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LOMÉ (AFP) – As mulheres do grupo opositor “Salvemos Togo” convocaram “todas as mulheres” do país a iniciar uma “greve de sexo” a partir desta segunda-feira 27 para obrigar os homens a se somarem à luta contra o governo e pela anulação das modificações do código eleitoral adotadas pelo parlamento do país africano sem consenso.

“Convocamos todas as mulheres a privar de atividade sexual seus maridos durante uma semana a partir de segunda-feira. Trata-se de obrigar todos os homens a se comprometerem mais na luta levada adiante pelo grupo Salvemos Togo”, disse à AFP a militante Isabelle Ameganvi.

“As mulheres são as primeiras vítimas da situação catastrófica que vivemos no Togo. Razão pela qual dizemos a todas as mulheres: uma semana sem sexo também é uma arma de luta”, explicou Ameganvi.

“Salvemos Togo”, formado por nove organizações da sociedade civil e sete partidos e movimentos políticos opositores, organizou três manifestações na semana passada para exigir a supressão das modificações do código eleitoral adotadas pelo parlamento sem consenso.

O grupo também exige que as eleições legislativas previstas para outubro sejam adiadas até junho de 2013.

Leia mais em AFP Movel.

LOMÉ (AFP) – As mulheres do grupo opositor “Salvemos Togo” convocaram “todas as mulheres” do país a iniciar uma “greve de sexo” a partir desta segunda-feira 27 para obrigar os homens a se somarem à luta contra o governo e pela anulação das modificações do código eleitoral adotadas pelo parlamento do país africano sem consenso.

“Convocamos todas as mulheres a privar de atividade sexual seus maridos durante uma semana a partir de segunda-feira. Trata-se de obrigar todos os homens a se comprometerem mais na luta levada adiante pelo grupo Salvemos Togo”, disse à AFP a militante Isabelle Ameganvi.

“As mulheres são as primeiras vítimas da situação catastrófica que vivemos no Togo. Razão pela qual dizemos a todas as mulheres: uma semana sem sexo também é uma arma de luta”, explicou Ameganvi.

“Salvemos Togo”, formado por nove organizações da sociedade civil e sete partidos e movimentos políticos opositores, organizou três manifestações na semana passada para exigir a supressão das modificações do código eleitoral adotadas pelo parlamento sem consenso.

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