Promotor argentino pede 12 anos de prisão para Cristina Kirchner

A líder peronista acusada de corrupção em um caso supostamente ocorrido na época em que era a presidente

A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Foto: Juan Mabromata/AFP

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O promotor Diego Luciani pediu, em audiência nesta segunda-feira 22, 12 anos de prisão e cassação perpétua de direitos políticos para a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, acusada de corrupção em um caso sobre licitação de obras públicas na época em que era presidente (2007-2015).

Kirchner, 69 anos, acusada dos crimes de associação ilícita agravada e administração fraudulenta agravada, tem imunidade política pelos cargos de vice-presidente e presidente do Senado. Estima-se que a sentença neste caso seja decidida até o final do ano.

De acordo com o jornal La Nación, Luciani também pediu 12 anos de prisão para o empresário Lázaro Báez, por considerá-lo autor dos crimes de fraude contra o erário público e de associação ilícita, e 10 anos para o ex-ministro do Planejamento de Cristina Kirchner, Julio de Vido, pelos mesmos delitos.

Com penas menores, outros alvos do promotor foram o ex-secretário de Obras Públicas José López la Pena e o ex-chefe do Departamento Nacional de Estradas Nelson Periotti (10 anos de cárcere) e mais oito nomes.

Luciani acusou Cristina Kirchner de liderar por 12 anos, entre 2003 e 2015, um esquema de corrupção institucional que teria favorecido o empresário Lázaro Báez com contratos que previam a realização de obras públicas por bilhões de pesos em Santa Cruz. Os valores teriam sido lavados e parte deles sido somados aos bens da peronista.

O promotor pediu, também, o confisco de 5,3 milhões de pesos da vice-presidente.


*Com informações da AFP

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