Morreu em Santa Cruz de la Sierra nesta quinta-feira 10, aos 80 anos, o sargento boliviano Mario Terán Salazar, conhecido por ter assassinado o guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara, líder da revolução cubana, em 9 de outubro de 1967.
De acordo com o jornal Clarín, pessoas próximas informaram que Terán Salazar estava doente, mas a enfermidade não foi especificada. Ele deixa uma esposa e dois filhos.
Gary Prado, general que comandou o pelotão responsável pela captura de Che Guevara, disse a uma rádio que tinha uma boa relação com Terán Salazar e que o oficial havia cumprido uma “ordem superior”.
À época, Che Guevara havia chegado à Bolívia após fracassar na tentativa de instalar uma revolução no Congo. Ainda assim, estava decidido a levar a outros países o projeto revolucionário que teve êxito em Cuba.
Conforme ressalta o Clarín, Che Guevara buscava estabelecer uma base de treinamento na Bolívia e tinha como objetivo final o seu país de origem, a Argentina. O exército boliviano, porém, descobriu a formação de um grupo insurgente no território de Ñancahuazú, que permitiria acesso ao norte argentino.
Após alguns meses, o revolucionário foi capturado e levado a uma escola chamada La Higuera, onde foi assassinado aos 39 anos. O corpo do guerrilheiro foi levado posteriormente à cidade de Vallegrande e fotografado em um hospital sobre uma superfície de mármore.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login