Mundo
Morre Madeleine Albright, 1ª mulher secretária de Estado dos EUA
Em um comunicado, a família de Albright disse que ela morreu ‘cercada por familiares e amigos’


Madeleine Albright, a primeira mulher secretária de Estado dos Estados Unidos e uma das estadistas mais influentes de sua geração, morreu de câncer aos 84 anos, anunciou sua família nesta quarta-feira 23.
Chefe da diplomacia entre 1997 e 2001, durante o mandato do presidente democrata Bill Clinton, Madeleine Albright, “incansável defensora da democracia e dos direitos humanos”, morreu de câncer “cercada por familiares e amigos”, afirma a nota.
A influência mundial de Albright foi comparada à da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher na década de 1980.
Madeleine Albright nasceu em 15 de maio de 1937 em Praga, no berço de uma família judaica. Quando ela tinha 11 anos, sua família emigrou para os Estados Unidos, onde alcançou os mais altos escalões do poder.
Pouco antes de assumir o comando da diplomacia americana, ocupou o cargo de embaixadora dos Estados Unidos na ONU (1993-1997), onde deixou sua marca, particularmente durante a ofensiva americana em Kosovo.
O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, descreveu sua morte como “devastadora”. “Ela foi uma pioneira”, disse. “Como a primeira mulher secretária de Estado, literalmente abriu as portas para grande parte da nossa profissão.”
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Rússia acusa EUA de atrapalhar as “difíceis” negociações com a Ucrânia
Por AFP
Tropas de Putin conseguiram entrar em Mariupol, diz oficial dos EUA
Por CartaCapital
Congresso americano analisa nomeação de primeira mulher negra à Suprema Corte dos EUA
Por RFI