Mundo
Morre aos 51 anos D’Angelo, um ícone da música soul
O artista lutava contra um câncer no pâncreas


O célebre músico de soul D’Angelo morreu aos 51 anos, após lutar contra um câncer no pâncreas, informou a imprensa dos Estados Unidos nesta terça-feira 14.
“A estrela brilhante da nossa família apagou sua luz para nós nesta vida… Após uma longa e valente batalha contra o câncer, é com profundo pesar que anunciamos que Michael D’Angelo Archer, conhecido por seus seguidores em todo o mundo como D’Angelo, faleceu”, declarou sua família em um comunicado à revista Variety.
Nascido em Richmond, Virgínia (leste), D’Angelo alcançou sucesso progressivo em 1995 com seu álbum de estreia Brown Sugar, com um novo som soul que misturava a suavidade do canto dos anos 1970 com sonoridades analógicas e hip hop.
Ele abriu caminho para personalidades como Erykah Badu, Lauryn Hill e, mais tarde, artistas como Bilal ou, mais recentemente, Frank Ocean.
“Que perda triste a de D’Angelo. Passamos tantos bons momentos juntos. Sentiremos muito sua falta. Descanse em paz, D’. Te amamos, REI”, escreveu DJ Premier em sua conta no X.
D’Angelo e DJ Premier colaboraram juntos no single Devil’s Pie, de 1998.
A morte do artista foi relatada por vários meios de comunicação, incluindo a revista People e o TMZ.
A revista Pitchfork, focada na cobertura da indústria musical, reconheceu D’Angelo por ajudar a “definir o movimento neo-soul”.
Em 2016, ele apareceu em uma playlist do ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama junto a outros grandes nomes da música, como a superestrela pop Janet Jackson, a cantora soul Janelle Monáe, e o roqueiro de blues Gary Clark Jr.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Quincy Jones, gênio da música e do entretenimento, morre aos 91 anos
Por AFP
Jonathan Ferr: “O jazz me deu a consciência artística, e o hip-hop, a política”
Por Cacá Melo
Sesc Jazz reúne Dom Salvador e Amaro Freitas e abençoa Aguidavi do Jêje e mestres do frevo
Por Augusto Diniz