Mundo

Missão da OEA não ‘observou nenhuma irregularidade grave’

Em seu relatório preliminar, equipe indicou que é ‘crítico’ que os candidatos ajam com responsabilidade nas eleições dos EUA

Missão da OEA não ‘observou nenhuma irregularidade grave’
Missão da OEA não ‘observou nenhuma irregularidade grave’
Apoiador de Biden comemora vitória do democrata nas eleições dos EUA. Créditos: TIMOTHY A. CLARY / AFP Apoiador de Biden comemora vitória do democrata nas eleições dos EUA. Créditos: TIMOTHY A. CLARY / AFP
Apoie Siga-nos no

A missão eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) para as eleições nos Estados Unidos disse nesta sexta-feira 6 que não “observou diretamente nenhuma irregularidade grave” e pediu aos candidatos que evitem “especulações nocivas”.

 

Em seu relatório preliminar, a missão constatou que, nos dias seguintes à votação, um candidato – a quem não fez referência – fez declarações sobre a credibilidade do processo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, denunciou na mesma noite do fim das eleições uma “fraude”. Na quinta-feira, ele alertou: “Se os votos ilegais forem contados, eles podem tentar roubar a eleição de nós”.

A campanha do magnata republicano iniciou vários processos legais para impugnar os resultados nos estados da Geórgia, Nevada, Pensilvânia e Michigan.

A missão indicou que é “crítico” que “os candidatos ajam com responsabilidade, apresentando e defendendo demandas legítimas nos tribunais e não especulações infundadas na mídia”.

A esse respeito, ele indicou que os observadores situados em Michigan e na Geórgia “não testemunharam nenhuma das irregularidades mencionadas”.

Na quinta-feira, a missão da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) criticou o presidente Donald Trump, observando que suas “acusações infundadas” sobre deficiências sistemáticas nas eleições “prejudicam a confiança” nas instituições.

A OEA desdobrou uma pequena missão chefiada por seu secretário-geral, o uruguaio Luis Almagro, composta por 28 especialistas de 13 países.

Almagro foi fotografado na terça-feira com um colete bege com o logotipo da OEA e um distintivo no pescoço, inspecionando uma seção eleitoral em Maryland.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo