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Ministro paquistanês oferece 100 mil dólares por morte de diretor de vídeo anti-Islã

Ghulam Ahmed Bilur, ministro das Ferrovias do Paquistão, também convidou a Al Qaeda a se juntar na busca pelos autores de “A inocência dos muçulmanos”

Ghulam Ahmed Bilur, ministro das Ferrovias do Paquistão, em foto de maio de 2011. Foto: AFP
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O ministro paquistanês das Ferrovias, Ghulam Ahmed Bilur, ofereceu neste sábado uma recompensa de 100 mil dólares pela morte do diretor do vídeo produzido nos Estados Unidos que difama o Islã e o profeta Maomé.

“Anuncio hoje a esse blasfemo que abusou do sagrado profeta que, se alguém o matar, darei a essa pessoa uma recompensa de 100.000 dólares”, disse o ministro à imprensa em Peshawar, pedindo que os talibãs e a rede Al-Qaeda participem desta “nobre ação”.

“Também peço aos irmãos talibãs e da Al-Qaeda para que se associem a esta nobre ação”, disse o ministro, acrescentando que mataria o autor do vídeo com suas próprias mãos se tivesse a oportunidade. “E depois podem me enforcar”, acrescentou.

Essas declarações foram feitas um dia depois dos violentos protestos em todo o país contra o vídeo “A inocência dos muçulmanos”, que deixaram 21 pessoas mortas.

Milhares de ativistas islamitas no Paquistão organizaram novas manifestações neste sábado, mas os incidentes dos últimos dias não se repetiram.

Os protestos contra o vídeo, produzido aparentemente por extremistas cristãos nos Estados Unidos, que ridiculariza o profeta Maomé, se estenderam por todo o mundo muçulmano e desde 11 de setembro já deixaram 50 pessoas mortas.

O ministro paquistanês das Ferrovias, Ghulam Ahmed Bilur, ofereceu neste sábado uma recompensa de 100 mil dólares pela morte do diretor do vídeo produzido nos Estados Unidos que difama o Islã e o profeta Maomé.

“Anuncio hoje a esse blasfemo que abusou do sagrado profeta que, se alguém o matar, darei a essa pessoa uma recompensa de 100.000 dólares”, disse o ministro à imprensa em Peshawar, pedindo que os talibãs e a rede Al-Qaeda participem desta “nobre ação”.

“Também peço aos irmãos talibãs e da Al-Qaeda para que se associem a esta nobre ação”, disse o ministro, acrescentando que mataria o autor do vídeo com suas próprias mãos se tivesse a oportunidade. “E depois podem me enforcar”, acrescentou.

Essas declarações foram feitas um dia depois dos violentos protestos em todo o país contra o vídeo “A inocência dos muçulmanos”, que deixaram 21 pessoas mortas.

Milhares de ativistas islamitas no Paquistão organizaram novas manifestações neste sábado, mas os incidentes dos últimos dias não se repetiram.

Os protestos contra o vídeo, produzido aparentemente por extremistas cristãos nos Estados Unidos, que ridiculariza o profeta Maomé, se estenderam por todo o mundo muçulmano e desde 11 de setembro já deixaram 50 pessoas mortas.

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