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Militares e policiais condenados a 30 anos de prisão na Venezuela por ‘conspiração’ contra Maduro

Desde o início do ano, quase 40 pessoas foram detidas por seis supostos atos de conspiração planejados entre 2023 e 2024

A percepção, pelos EUA, de que o governo de Nicolás Maduro é uma "ameaça" pode se tornar um problema de segurança na América Latina
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Dez militares e policiais foram condenados na segunda-feira na Venezuela a 30 anos de prisão por “conspirar” contra o governo do presidente Nicolás Maduro durante 2019, informou à AFP a Coalizão pelos Direitos Humanos, organização que afirma defender os “presos políticos”.

“Foram condenados a 30 anos de prisão pelos delitos de conspiração, terrorismo e associação para cometer um crime”, disse María Alejandra Poleo, advogada do grupo, após o julgamento.

Os 10 funcionários das forças de segurança foram detidos em dezembro 2019 por envolvimento na operação “Honra e Glória”, um suposto “ato terrorista” para atacar unidades militares no estado de Sucre (leste) e depois seguir até Caracas.

Os policiais e militares foram vinculados a um ex-deputado e dissidente do chavismo procurado pela justiça, Fernando Orozco, que supostamente liderava o plano.

“Supostamente, eles integravam um grupo de WhatsApp cujo objetivo era causar desestabilização, além de planos de um magnicídio que nunca aconteceu”, disse Poleo.

Os 10 cumprirão a pena na penitenciária de El Rodeo e na prisão militar de Ramo Verde, ambas no estado de Miranda (leste).

O governo denuncia com frequência planos de golpe de Estado e assassinato contra Maduro, nos quais envolve opositores. Desde o início do ano, quase 40 pessoas foram detidas por seis supostos atos de conspiração planejados entre 2023 e 2024.

Segundo a ONG especializada Foro Penal, a Venezuela tem atualmente 264 “presos políticos”, e 147 deles são militares.

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