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Milhares comemoram 44 anos da revolução sandinista na Nicarágua

Os atos pelo aniversário da revolução começaram em 11 de junho, em todo o país, com homenagens aos jovens que perderam suas vidas em confrontos, liderados pela então guerrilha esquerdista FSLN, que derrubou o ditador Anastasio Somoza em 19 de julho de 1979

Foto OSWALDO RIVAS / AFP
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Milhares de apoiadores do governo do presidente Daniel Ortega participaram de uma vigília na madrugada desta quarta-feira (19) com direito a fogos de artifício, em comemoração aos 44 anos do triunfo da revolução sandinista na Nicarágua.

A concentração das milhares de pessoas, que hasteavam bandeiras vermelhas e pretas da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), aconteceu na Plaza la Fe, em frente ao Lago Manágua e antecedeu o ato oficial marcado para a tarde desta quarta-feira, no qual se espera um discurso de Ortega, que liderou o governo sandinista nos anos 1980 e voltou ao poder em 2007.

“Estamos comemorando os 44 anos da revolução, 44 anos depois o povo da Nicarágua continua nos caminhos da paz, amor, progresso, educação e da saúde”, disse à AFP o militante sandinista Carlos López.

Os atos pelo aniversário da revolução começaram em 11 de junho, em todo o país, com homenagens aos jovens que perderam suas vidas em confrontos, liderados pela então guerrilha esquerdista FSLN, que derrubou o ditador Anastasio Somoza em 19 de julho de 1979.

“Vivemos em liberdade, com muita prosperidade, e em paz, que é o principal, temos muito progresso, muitos hospitais, estradas, universidades, podemos viver em paz e liberdade”, analisou Verónica García.

O ato de Ortega será realizado na Plaza Dignidade, com a presença de convidados especiais.

O governo do atual presidente foi denunciado pelos Estados Unidos e pela União Europeia diante da resposta dura aos opositores desde os violentos protestos de 2018, os quais Ortega acredita terem sido uma tentativa de golpe de Estado financiada por Washington.

Alguns líderes sandinistas que participaram da revolução de 1979, acompanharam os protestos de 2018 e receberam sanções do governo, incluindo expatriação, perda de nacionalidade e confisco de bens.

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