O presidente da Argentina, Alberto Fernández, se encontrou nesta terça-feira 21 com o recém-eleito Javier Milei.
A reunião, na residência de Olivos, marca o início do processo de transição entre os governos. A posse do ultradireitista ocorrerá em 10 de dezembro.
Na segunda-feira 20, um rumor sobre a possível renúncia de Sergio Massa do Ministério da Economia acirrou a tensão sobre a transição, o que adiou a agenda entre Milei e Fernández.
Massa, no entanto, permanecerá no governo até o fim.
Até o dia da posse, Milei terá uma agenda apertada com a equipe de Fernández.
A gestão que se encerra se preocupa com a discussão sobre o Orçamento de 2024, que deve ser enviado ao Congresso nas próximas semanas, e com a estratégia para conter a alta do dólar após o segundo turno.
Já o futuro governo continua a projetar mudanças. Um dia após a vitória eleitoral, Milei reafirmou que privatizará “o que puder”, incluindo a petrolífera YPF e empresas públicas de comunicação.
Entre os nomes anunciados para compor o primeiro escalão de Milei estão Guillermo Ferraro, empresário que estará à frente da Infraestrutura; o advogado Mariano Cúeno Liberona, que chefiará a Justiça; e a ex-candidata ao governo de Buenos Aires Carolina Píparo, a ser nomeada para a Administração Nacional da Segurança Social.
Segundo planos do presidente eleito, seu governo contará apenas com oito ministérios, a partir da extinção de pastas como Cultura, Mulher, Segurança Social, Saúde, e Ciência e Tecnologia.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login