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Michelle: trunfo de Obama

A primeira-dama americana é um ícone da luta contra a obesidade e é mais popular do que o próprio marido

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WASHINGTON (AFP) – Michelle Obama, 48 anos, primeira primeira-dama americana negra, “mãe-em-chefe”, como se autoproclama, e campeã da luta contra a obesidade, é um trunfo importante para o marido presidente, que perde para ela em popularidade.

No início, reticente em se instalar na Casa Branca, Michelle Obama gradualmente, com cada vez mais entusiasmo e sucesso, abraçou definitivamente a função de primeira-dama do país. Hoje, ela é um dos principais pontos fortes de Barack Obama, no momento em que o presidente democrata busca a reeleição.

Com seus 1,80 de altura – quase tão alta quanto o marido (1,85m) – Michelle é carismática e sabe “ser eficaz no uso de sua função, na utilização de suas palavras, tentando fazer a diferença nos setores que investiu”, explica Anita McBride, ex-secretária-geral de Laura Bush, esposa de George W. Bush, que leciona na American University de Washington.

A presença de Michelle Obama se tornou necessária na corrida eleitoral tanto é que a primeira-dama viajou, nos últimos cinco meses, 95 vezes. Ela fala sobre o marido, que precisa de “mais quatro anos”, de valores e dificuldades da vida cotidiana.

Sua popularidade ultrapassa em 13 pontos a de Barack Obama, com 69% de opiniões  favoráveis, segundo uma pesquisa Washington Post-ABC realizada entre 4 e 7 de outubro. Ela é “a mulher mais popular do país, ícone da moda e uma entusiasta da nutrição, ao ponto de ser criticada e chamada de babá nacional”, considerou Howard Kurtz, da Newsweek, após o discurso de Sra. Obama durante a Convenção Democrata.

Engajamento


Desde o início de 2010, a primeira-dama é campeã na luta contra a obesidade infantil com o seu movimento Let’s Move, multiplicando as aparições na TV, nas quais não hesita em brincar com bambolê.

Para promover uma alimentação saudável no país do hambúrguer, criou uma horta orgânica na Casa Branca, onde ela convida alunos para visitar seu jardim e oferece vegetais aos chefes de Estado que passam.

Com Jill Biden, esposa do vice-presidente, ela dirige uma organização que ajuda as famílias de veteranos de guerra. E, como ela mesma diz, é sobretudo a “mãe-em-chefe” – em referência ao comandante-em-chefe das forças armadas que é o presidente americano – de suas duas filhas, Malia, 14 anos, e Sasha, 11.

Michelle nasceu em Robinson no dia 17 de janeiro de 1964, bisneta de escravos, foi também uma brilhante advogada que estudou em Princeton e Harvard antes de casar, há 20 anos, com Barack Obama.

Cobrada no início do mandato por se intrometer nos assuntos da presidência, acusações que ela se defendeu, Michelle Obama é agora comparada com Jackie Kennedy.

Mais informações em AFP Móvil

WASHINGTON (AFP) – Michelle Obama, 48 anos, primeira primeira-dama americana negra, “mãe-em-chefe”, como se autoproclama, e campeã da luta contra a obesidade, é um trunfo importante para o marido presidente, que perde para ela em popularidade.

No início, reticente em se instalar na Casa Branca, Michelle Obama gradualmente, com cada vez mais entusiasmo e sucesso, abraçou definitivamente a função de primeira-dama do país. Hoje, ela é um dos principais pontos fortes de Barack Obama, no momento em que o presidente democrata busca a reeleição.

Com seus 1,80 de altura – quase tão alta quanto o marido (1,85m) – Michelle é carismática e sabe “ser eficaz no uso de sua função, na utilização de suas palavras, tentando fazer a diferença nos setores que investiu”, explica Anita McBride, ex-secretária-geral de Laura Bush, esposa de George W. Bush, que leciona na American University de Washington.

A presença de Michelle Obama se tornou necessária na corrida eleitoral tanto é que a primeira-dama viajou, nos últimos cinco meses, 95 vezes. Ela fala sobre o marido, que precisa de “mais quatro anos”, de valores e dificuldades da vida cotidiana.

Sua popularidade ultrapassa em 13 pontos a de Barack Obama, com 69% de opiniões  favoráveis, segundo uma pesquisa Washington Post-ABC realizada entre 4 e 7 de outubro. Ela é “a mulher mais popular do país, ícone da moda e uma entusiasta da nutrição, ao ponto de ser criticada e chamada de babá nacional”, considerou Howard Kurtz, da Newsweek, após o discurso de Sra. Obama durante a Convenção Democrata.

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