Mundo
Maldivas proíbe entrada de turistas israelenses em protesto por guerra em Gaza
Para barrar os israelenses, o arquipélago turístico aprovou um projeto de lei que foi promulgado de forma imediata pelo presidente Mohamed Muizu


As Maldivas anunciaram, nesta terça-feira 15, a proibição da entrada de cidadãos israelenses como um sinal de sua “forte solidariedade” com a população de Gaza, afetada pela guerra entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas.
Os parlamentares do arquipélago turístico do Oceano Índico aprovaram um projeto de lei promulgado de forma imediata pelo presidente Mohamed Muizu.
“Esta ratificação reflete a postura decidida do governo frente às repetidas atrocidades e aos atos de genocídio perpetrados por Israel contra o povo palestino”, declarou a presidência.
“As Maldivas reafirmam sua solidariedade resoluta com a causa palestina”, acrescentou em um comunicado.
A proibição da entrada de cidadãos israelenses, apoiada tanto pelo governo quanto pela oposição, entrou em vigor imediatamente, disse um porta-voz da presidência à AFP.
Conhecida por suas praias de areia branca, lagoas azul-turquesa e recifes de coral, a República Islâmica das Maldivas recebeu cerca de 214.000 turistas estrangeiros em fevereiro, incluindo 59 israelenses.
Uma proibição semelhante a turistas de Israel foi suspensa no início da década de 1990, e as autoridades retomaram brevemente as relações diplomáticas com o país em 2010.
No ano passado, o Ministério das Relações Exteriores de Israel aconselhou seus cidadãos a evitarem viajar para as Maldivas.
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