Mundo
Mais de 200 pessoas são mortas em ataques
Novos conflitos tribais na fronteira entre dois estados do país também registraram 300 mulheres e crianças sequestradas, além de 100 mil cabeças de gado roubadas


JUBA (AFP) – Mais de 200 pessoas foram mortas na sexta-feira 2 e no sábado 3 durante novos confrontos tribais na fronteira entre dois estados do Sudão do Sul, disse hoje à AFP o governador de um desses estados.
“O número de mortos é de 223 e 150 pessoas ficaram feridas”, declarou Kuol Manyang, governador de Jonglei (nordeste do país), onde integrantes da etnia murle começaram a atacar os membros da comunidade lou nuer na cidade e no entorno de Romyieri, fronteira entre Jonglei e o estado vizinho do Alto Nilo.
“Acreditamos que cerca de 300 mulheres e crianças tenham sido sequestradas” e 100 mil cabeças de gado foram roubadas durante o ataque, acrescentou Manyang. Ele também informou que a ação começou às 4h (22h de Brasília) de sexta-feira.
O número de vítimas não pôde ser confirmado por fontes independentes, pois a região atacada é isolada, sem estradas ou rede de telefonia móvel.
A ONG International Medical Corps (IMC), que atua em Akobo, uma localidade de Jonglei, situada a cinco horas de barco da região atacada, informou em um comunicado ter prestado atendimento a 63 pessoas, entre elas 60 “feridos a tiros, e outros com fraturas e ferimentos leves.”
“Uma pessoa morreu durante a transferência para o hospital”, acrescentou a ONG, indicando que uma de suas equipes foi ao local para retirar os feridos e “viu cadáveres de pessoas mortas durante os combates.”
Estes ataques parecem ser represálias a uma série de ações violentas anteriores realizadas na mesma região em janeiro por uma milícia nuer de cerca de 8 mil jovens, reforçado por membros da etnia Dinka contra vilarejos murle.
Uma autoridade local indicou na ocasião a morte de 3 mil pessoas. A ONU estimou, por sua vez, “dezenas, talvez centenas” de mortes, sem poder fornecer um número mais preciso.
Leia mais em AFP Movel.
JUBA (AFP) – Mais de 200 pessoas foram mortas na sexta-feira 2 e no sábado 3 durante novos confrontos tribais na fronteira entre dois estados do Sudão do Sul, disse hoje à AFP o governador de um desses estados.
“O número de mortos é de 223 e 150 pessoas ficaram feridas”, declarou Kuol Manyang, governador de Jonglei (nordeste do país), onde integrantes da etnia murle começaram a atacar os membros da comunidade lou nuer na cidade e no entorno de Romyieri, fronteira entre Jonglei e o estado vizinho do Alto Nilo.
“Acreditamos que cerca de 300 mulheres e crianças tenham sido sequestradas” e 100 mil cabeças de gado foram roubadas durante o ataque, acrescentou Manyang. Ele também informou que a ação começou às 4h (22h de Brasília) de sexta-feira.
O número de vítimas não pôde ser confirmado por fontes independentes, pois a região atacada é isolada, sem estradas ou rede de telefonia móvel.
A ONG International Medical Corps (IMC), que atua em Akobo, uma localidade de Jonglei, situada a cinco horas de barco da região atacada, informou em um comunicado ter prestado atendimento a 63 pessoas, entre elas 60 “feridos a tiros, e outros com fraturas e ferimentos leves.”
“Uma pessoa morreu durante a transferência para o hospital”, acrescentou a ONG, indicando que uma de suas equipes foi ao local para retirar os feridos e “viu cadáveres de pessoas mortas durante os combates.”
Estes ataques parecem ser represálias a uma série de ações violentas anteriores realizadas na mesma região em janeiro por uma milícia nuer de cerca de 8 mil jovens, reforçado por membros da etnia Dinka contra vilarejos murle.
Uma autoridade local indicou na ocasião a morte de 3 mil pessoas. A ONU estimou, por sua vez, “dezenas, talvez centenas” de mortes, sem poder fornecer um número mais preciso.
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