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Mais de 100 mil pessoas abandonaram a Síria em agosto

Os países vizinhos como Jordânia, Líbano e Iraque são os mais procurados. Ao todo, mais de 235 mil pessoas já deixaram a Síria desde o início dos conflitos

Refugiados sírios tentam abandonar o país. Foto: ©AFP/Arquivo / Adem Altan
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O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) anunciou nesta terça-feira 4 que mais de 100 mil sírios deixaram o país apenas em agosto. Os refugiados buscam abrigo, principalmente, nos países vizinhos, como a Jordânia, o Líbano e o Iraque. Em todos esses países há campos de refugiados que se destinam aos sírios.

Agosto foi o mês que registrou mais saídas do país desde o início da revolta contra o regime de Bashar al-Assad em março do ano passado, anunciou a porta-voz do Acnur, Melissa Fleming. “Isto representa uma intensificação significativa do deslocamento de refugiados”, lamentou.

Segundo a porta-voz, a sensação dos refugiados é de “insegurança geral” e “ameaças constantes”. A Acnur e o Crescente Vermelho Árabe Sírio, o equivalente à Cruz Vermelha na região, quer ampliar o atendimento para 35 mil famílias nos próximos meses.

Dos países vizinhos, o Iraque é um dos mais procurados, assim como o Curdistão, principalmente pelos curdos sírios. À Jordânia chegam cerca de mil  refugiados por dia. No Líbano, há mais de 59 mil refugiados sírios. Na Turquia, as autoridades confirmam 80.410.

Há 18 meses, a população da Síria sofre com os confrontos armados no país, que já mataram mais de 25 mil pessoas e criam mais de 235 mil refugiados.

*Com informações da AFP e da Agência Brasil

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) anunciou nesta terça-feira 4 que mais de 100 mil sírios deixaram o país apenas em agosto. Os refugiados buscam abrigo, principalmente, nos países vizinhos, como a Jordânia, o Líbano e o Iraque. Em todos esses países há campos de refugiados que se destinam aos sírios.

Agosto foi o mês que registrou mais saídas do país desde o início da revolta contra o regime de Bashar al-Assad em março do ano passado, anunciou a porta-voz do Acnur, Melissa Fleming. “Isto representa uma intensificação significativa do deslocamento de refugiados”, lamentou.

Segundo a porta-voz, a sensação dos refugiados é de “insegurança geral” e “ameaças constantes”. A Acnur e o Crescente Vermelho Árabe Sírio, o equivalente à Cruz Vermelha na região, quer ampliar o atendimento para 35 mil famílias nos próximos meses.

Dos países vizinhos, o Iraque é um dos mais procurados, assim como o Curdistão, principalmente pelos curdos sírios. À Jordânia chegam cerca de mil  refugiados por dia. No Líbano, há mais de 59 mil refugiados sírios. Na Turquia, as autoridades confirmam 80.410.

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