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Maior cidade da Nova Zelândia retoma quarentena

Decisão foi tomada após uma família de quatro pessoas testar positivo para a covid-19. País estava há mais de 100 dias sem registrar casos

Jacinda Ardern. Foto: MICHAEL BRADLEY/AFP Premiê da Nova Zelândia, Jacinda Ardern (Foto: MICHAEL BRADLEY / AFP
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Após mais de cem dias sem nenhum caso de covid-19, a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou nesta terça-feira 11 que Auckland, a maior cidade do país, entrará novamente em regime de quarentena. O confinamento foi decidido após a descoberta de quatro pessoas contaminadas em uma mesma família.

Desde o início da pandemia, os neozelandeses registaram apenas 22 mortes por causa do vírus e o país de cinco milhões de habitantes vinha sendo elogiado por sua gestão da pandemia. Na segunda-feira 10, quando a Nova Zelândia ultrapassou a marca de 100 dias sem novas contaminações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a apontar a nação como um exemplo por ter conseguido “eliminar com êxito a transmissão comunitária”.

Por essa razão, o governo não parece disposto a correr nenhum risco. A tal ponto que a notícia de que quatro pessoas de uma mesma família haviam sido contaminadas em Auckland foi suficiente para que a primeira-ministra confinasse novamente a cidade mais importante do país.

“Apesar de termos trabalhado de modo incrivelmente duro para prevenir este cenário, também nos preparamos para isto”, afirmou Jacinda Ardern. Ela lembrou durante uma coletiva de imprensa que nenhum país ficou tanto tempo sem registrar novos casos. “E como nós éramos os únicos, precisávamos antecipar”, completou.

Sem novos casos há três meses

A população de Auckland permanecerá confinada por pelo menos três dias a partir de quarta-feira 12. Reuniões de mais de dez pessoas estão novamente proibidas na cidade. Algumas medidas de distanciamento físico serão retomadas no restante do país.

Sem novos casos há mais de três meses, a Nova Zelândia já estava retomando sua vida praticamente normal, sem medidas de distanciamento físico e com a organização de eventos culturais e esportivos com a presença de público. Mas desde o início da pandemia, as autoridades de saúde alertam que uma segunda onda de infecções seria “inevitável”.

(Com informações da AFP)

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