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Lula recebe chanceler russo e diz estar ‘disposto a colaborar’ pela paz na Ucrânia

Segundo o Planalto, Sergey Lavrov ‘expôs as posições da Rússia em relação ao conflito’

Lula recebe chanceler russo e diz estar ‘disposto a colaborar’ pela paz na Ucrânia
Lula recebe chanceler russo e diz estar ‘disposto a colaborar’ pela paz na Ucrânia
Encontro entre Lula e o chanceler russo, Sergey Lavrov, em Brasília, em 22 de fevereiro de 2024. Foto: AFP/Presidência da República/Ricardo Stuckert
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O presidente Lula (PT) se reuniu nesta quinta-feira 22, em Brasília, com o chanceler russo, Sergey Lavrov.  Um dia antes, o petista havia se encontrado com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Antony Blinken.

Segundo o Planalto, Lavrov “expôs as posições da Rússia em relação ao conflito na Ucrânia”. No X, Lula afirmou que “o Brasil continua disposto a colaborar com esforços para a paz na Ucrânia”.

Lula se opõe à política de isolamento da Rússia adotada por Washington desde o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Lavrov chegou a Brasília após participar de uma reunião no Rio de Janeiro com os ministros das Relações Exteriores do G20, sob a presidência do Brasil.

‘Ucranizar’ a agenda do G20

À imprensa russa, Lavrov disse nesta quinta que alguns países ocidentais tentaram sem sucesso “ucranizar” a agenda da reunião do G20. “Essas tentativas não foram apoiadas pelos países em desenvolvimento, pela maioria dos países do Sul global.”

No Rio, o chanceler russo teve encontros bilaterais com seus homólogos de México, Bolívia, Paraguai, Turquia e Brasil, entre outros países.

As tensões entre o Ocidente e Moscou se intensificaram com a morte do opositor Alexei Navalny na prisão, anunciada no fim da semana passada

Paíes ocidentais, Estados à frente, responsabilizaram o presidente russo, Vladimir Putin, pela morte. Essas nações, segundo Lavrov, “agem como promotores, acusadores, juízes e carrascos, tudo ao mesmo tempo”.

Desde o início da invasão russa, mais de 14 milhões de pessoas deixaram suas casas na Ucrânia, quase um terço da população do país, das quais quase 6,5 milhões emigraram e vivem como refugiados, divulgou a Organização Internacional para as Migrações nesta quinta-feira.

(Com informações da AFP)

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