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Lula presta solidariedade ao presidente do México, López Obrador, após invasão em embaixada no Equador

Polícia equatoriana invadiu prédio da missão diplomática a prendeu o ex-vice-presidente Jorge Glas que se refugiava no local desde dezembro

Lula presta solidariedade ao presidente do México, López Obrador, após invasão em embaixada no Equador
Lula presta solidariedade ao presidente do México, López Obrador, após invasão em embaixada no Equador
ALBERTO SUAREZ / API / AFP
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prestou solidariedade, neste sábado 6, ao presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador, após a polícia equatoriana invadir o prédio da representação mexicana em Quito.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, apontou que a invasão constitui clara violação à Convenção Americana sobre Asilo Diplomático e à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas que, em seu artigo 22, dispõe que os locais de uma Missão diplomática são invioláveis.

“A medida levada a cabo pelo governo equatoriano constitui grave precedente, cabendo ser objeto de enérgico repúdio, qualquer que seja a justificativa para sua realização.”, diz o documento.

Durante a operação, a polícia efetuou a prisão do ex-vice-presidente Jorge Glas, que estava refugiado no local desde dezembro.

Após o incidente, o México anunciou o rompimento imediato das relações diplomáticas com o Equador.

O país equatoriano defendeu a medida alegando que houve um “abuso das imunidades e privilégios” concedidos à missão diplomática.

O Ministério das Relações Exteriores do Equador afirma que o ex-vice-presidente enfrenta um julgamento por corrupção e que a concessão de asilo a ele “apoia uma evasão da Justiça do Estado equatoriano e promove a impunidade”

Jorge Glas, que foi vice-presidente de Correa entre 2013 e 2017, enfrenta um mandado de prisão por supostamente desviar fundos destinados a trabalhos de reconstrução após um terremoto em 2016.

Em outro processo, foi condenado em dezembro de 2017, quando havia sido reeleito, a seis anos de prisão por um escândalo de propinas da Odebrecht.

Em 2022, obteve a liberdade condicional a partir de um recurso de habeas corpus.

Antes da prisão, o Equador descreveu o asilo concedido pelo México como “ilegal” e insistiu que não concederá passagem segura para Glas ir ao México.

Com informações da AFP.

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