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Líder supremo do Irã elogia forças armadas do país em 1ª fala desde o ataque com drones contra Israel

O aiatolá Ali Khamenei classificou, neste domingo, a atuação das forças armadas do país como um ‘sucesso’

Líder supremo do Irã elogia forças armadas do país em 1ª fala desde o ataque com drones contra Israel
Líder supremo do Irã elogia forças armadas do país em 1ª fala desde o ataque com drones contra Israel
O líder supremo iraniano Ali Khamenei (Foto: HO / IRANIAN SUPREME LEADER'S WEBSITE / AFP)
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O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, falou no domingo (21), pela primeira vez desde o ataque de 13 de abril a Israel e elogiou as forças armadas iranianas. Ao receber os principais líderes militares do país, Khamenei saudou o ataque a Israel, realizado com mais de 300 drones e mísseis, em retaliação à destruição do consulado iraniano em Damasco.

O aiatolá Ali Khamenei fez o pronunciamento em uma reunião com comandantes das forças armadas iranianas em Teerã, onde estavam presentes os principais líderes militares do país. O líder iraniano parabenizou as forças pelo ataque a Israel, no qual 16 pessoas foram mortas, incluindo dois comandantes da Guarda Revolucionária.

“A questão levantada pela parte contrária sobre o número de mísseis lançados ou os mísseis que atingiram o alvo é secundária. O que é essencial é o aparecimento do poder e da vontade do povo e das forças armadas iranianas em um importante cenário internacional. Isso é o que os machuca, aqueles que foram atingidos por nossos golpes. Graças a Deus, as forças militares apareceram efetivamente”, declarou Ali Khamenei.

84% dos mísseis destruídos

Inicialmente, os israelenses afirmaram que 99% dos mísseis haviam sido interceptados. Mas, em seguida, a imprensa israelense informou que apenas 84% dos mísseis haviam sido derrubados. O Irã negou relatos de um ataque em Isfahan na noite de quinta-feira.

O ataque de 13 de abril foi a primeira ação direta do Irã contra o Estado judeu. Posteriormente, os líderes iranianos declararam que a doutrina militar do país havia mudado e que o Irã agora responderia a qualquer ataque ao seu solo ou aos seus interesses na região, especialmente na Síria.

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