Mundo

Líder paramilitar russo afirma que Moscou prometeu entregar munições para batalha de Bakhmut

O líder do grupo Wagner acusa há vários meses o Estado-Maior russo de não fornecer munições suficientes para seus combatentes

Foto AFP
Apoie Siga-nos no

O fundador do grupo paramilitar russo Wagner afirmou neste domingo (7) que recebeu a “promessa” do exército de que receberá mais munições e armamento, depois de ameaça retirar suas forças da cidade de Bakhmut, epicentro dos combates no leste da Ucrânia.

“Prometeram entregar todas as munições e armas que precisamos para prosseguir com as operações”, afirmou o líder do grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, em uma mensagem de áudio divulgada por sua assessoria de comunicação.

“Eles juraram que tudo que for necessário será fornecido aos nossos flancos”, ao redor de Bakhmut, acrescentou.

O líder paramilitar também afirmou que o general Serguei Surovikin tomará a partir de agora “todas as decisões relacionadas às operações militares do grupo Wagner, em cooperação com o ministério da Defesa da Rússia”.

“Ele é a única pessoa com estrelas de general que sabe lutar”, disse Prigozhin.

O general Surovikin foi designado em outubro para o posto de comandante das tropas russas na Ucrânia, para grande satisfação de Prigozhin, pouco antes da retirada do exército russo de Kherson durante uma ofensiva ucraniana.

Surovikin, no entanto, foi substituído em janeiro pelo general Valeri Guerasimov, comandante do Estado-Maior das Forças Armadas, muito criticado pelo fundador do grupo Wagner.

Prigozhin ameaçou na sexta-feira retirar suas tropas da cidade de Bakhmut, cenário da batalha mais prolongada da guerra. Ele acusou o Estado-Maior russo de privar o grupo paramilitar de munições.

O líder do grupo Wagner acusa há vários meses o Estado-Maior russo de não fornecer munições suficientes para seus combatentes, o que impede uma vitória dos paramilitares em Bakhmut, algo que, segundo ele, que ofuscaria o exército oficial.

No sábado, Prigozhin pediu ao ministro russo da Defesa que autorize a transferência das posições do grupo Wagner em Bakhmut para as tropas do dirigente checheno Ramzan Kadirov.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo