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Unesco reconhece Lençóis Maranhenses e mosteiro em Gaza como patrimônios da humanidade

Os anúncios foram feitos nesta sexta-feira, na Índia

Unesco reconhece Lençóis Maranhenses e mosteiro em Gaza como patrimônios da humanidade
Unesco reconhece Lençóis Maranhenses e mosteiro em Gaza como patrimônios da humanidade
Parque dos Lençóis Maranhenses é agora patrimônio mundial - Foto: Divulgação
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O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses foi incluído nesta sexta-feira 26 na lista de Patrimônios da Humanidade da Unesco. O anúncio foi feito durante reunião do órgão em Nova Délhi (Índia) que confirmou também a inclusão do mosteiro de Santo Hilário, na Faixa de Gaza, na lista de Patrimônio Mundial em Perigo, em meio aos ataques do Estado de Israel à região.

A inclusão dos Lençóis Maranhenses na lista era uma demanda antiga do setor turístico do Brasil. Um dossiê elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) formalizou a candidatura em 2023.

As paisagens do parque, únicas no mundo, ficam na confluência entre Cerrado, Caatinga e Amazônia, e são reconhecidas pelas lagoas cristalinas formadas entre altas dunas. As lagoas ficam mais cheias entre os meses de maio e setembro, após o período de chuvas, mas o local é visitado por turistas de diversas partes do mundo durante todo o ano.

O parque dos Lençóis se junta a outros locais do Brasil que constam da mesma lista, como os Parques Nacionais do Iguaçu e da Chapada dos Veadeiros, o Pantanal e Amazônia Central. O país tem também locais na lista do Patrimônio Histórico Cultural, como as regiões centrais de Salvador, Ouro Preto (MG) e Olinda (PE). No total, o Brasil tem agora 24 pontos na lista da Unesco.

Mosteiro em Gaza

Um dos anúncios mais marcantes feitos pela Unesco nesta sexta-feira foi a inclusão do mosteiro de Santo Hilário, que fica na Faixa de Gaza. A organização deixou claro que a escolha foi feita devido aos riscos de destruição em meio ao “conflito em curso na Faixa de Gaza”.

A decisão foi tomada a pedido da Palestina por ser “o único recurso para proteger o local da destruição no contexto atual”, conforme explicou à AFP Lazare Eloundou, diretor da Unesco.

(Com informações da AFP)

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