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Lágrimas de crocodilo

Zuckerberg é obrigado a mais um ato de contrição, mas as redes sociais continuam uma terra sem lei

O fundador da Meta esteve cara a cara com familiares de vítimas de abuso e cyberbullying – Imagem: Roberto Schmidt/AFP
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Geralmente, não aprovo esportes sangrentos, mas fico feliz em abrir uma exceção para a caça de executivos do Vale do Silício por uma comissão do Congresso. Também gosto de óculos caros e inúteis. E o afogamento simulado de CEOs de tecnologia no Congresso está bem aí, com fogos de artifício, uma sensação na retina breve e emocionante, embora inútil, e depois a escuridão.

O interrogatório de Mark Zuckerberg e seus colegas chefões do Vale do Silício foi um clássico do gênero: primeiras páginas, manchetes e um momento de constrangimento genuinamente notável, em que ele foi forçado a enfrentar as vítimas pela primeira vez e pedir desculpas: pais arrasados segurando as fotos de seus filhos mortos, perdidos para o cyberbullying e a exploração sexual na plataforma digital de Zuckerberg.

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