Justiça rejeita pedidos de Trump para suspender apuração em dois estados

'O que eu tenho é, no melhor dos casos, a declaração de um boato', aponta magistrada do Michigan

Foto: AFP

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Um juiz da Geórgia rejeitou nesta quinta-feira 5 um pedido da campanha de Donald Trump para suspender a apuração dos votos no estado. Os republicanos alegavam que cerca de 50 cédulas enviadas pelo Correio fora do prazo legal teriam se misturado a votos legítimos em Savannah.

 

 

 

“O tribunal considera que não há provas de que as cédulas citadas na petição foram recebidas depois das 19h do dia da eleição, o que tornaria as cédulas inválidas”, argumentou o juiz James Bass na decisão.

Segundo a agência Associated Press, com 99% das urnas apuradas, a Geórgia ainda tem um cenário indefinido: Trump lidera a corrida no estado com 49,5% dos votos, contra 49,3% de Biden.


No estado do Michigan, uma juíza também rejeitou ação apresentada pela campanha republicana para interromper a contagem de votos. Joe Biden já é apontado como o vencedor no Michigan, que garante 16 votos no Colégio Eleitoral.

A campanha de Donald Trump alegava que as autoridades locais teriam negado a observadores republicanos o direito de acompanhar a apuração. A magistrada Cynthia Stephens, no entanto, classificou como “boato” um depoimento anexado ao processo por um dos advogados do Partido Republicano. “O que eu tenho é, no melhor dos casos, a declaração de um boato que insinua uma violação que seria significativa”, disse Stephens em sua decisão.  Outro processo aberto pela campanha de Trump ainda transita na Justiça de Michigan.

 

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