Mundo

Justiça francesa investiga ameaças de morte a organizadores da abertura de Paris-2024

A investigação se soma a outras abertas após reclamações semelhantes de várias pessoas envolvidas na cerimônia de abertura em 26 de julho

Justiça francesa investiga ameaças de morte a organizadores da abertura de Paris-2024
Justiça francesa investiga ameaças de morte a organizadores da abertura de Paris-2024
Diretor artístico Thomas Jolly. Foto: Bertrand Guay/aFP
Apoie Siga-nos no

A Justiça francesa está investigando as ameaças de morte feitas contra os organizadores da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, alvo de críticas de uma ampla gama de políticos conservadores.

Alexandre Billard, vice-diretor geral da agência de eventos Ubi Bene, Thomas Jolly, diretor artístico da cerimônia de abertura, e Thierry Reboul, diretor executivo das cerimônias olímpicas e paralímpicas de Paris, “apresentaram uma queixa por ameaças de morte”, informou o Ministério Público de Paris neste domingo 4.

A investigação se soma a outras abertas após reclamações semelhantes de várias pessoas envolvidas na cerimônia de abertura em 26 de julho.

A cerimônia foi criticada por líderes políticos e religiosos na França e no exterior por causa de uma sequência com várias drag queens, que eles disseram ser uma paródia ofensiva da Última Ceia de Jesus Cristo com seus apóstolos.

Thomas Jolly afirmou que esse não era o objetivo e explicou que a cena, na qual o cantor Philippe Katerine apareceu mais tarde com o corpo pintado de azul e coberto de guirlandas, era um tema báquico que tinha a intenção de ser uma homenagem aos deuses do Olimpo.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo