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Justiça argentina volta a convocar ex-presidente Macri por suspeita de espionagem

Macri compareceu na quinta-feira 28 perante o juiz em Dolores, 200 km ao sul de Buenos Aires, mas a audiência foi suspensa

O ex-presidente Mauricio Macri, após comparecer em Dolores, a 200km de Buenos Aires. Foto: Juan Mabromata/AFP
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O ex-presidente argentino Mauricio Macri foi novamente chamado para prestar uma declaração indagatória em um caso por suspeita de espionagem de familiares dos 44 tripulantes mortos no naufrágio de um submarino militar em 2017, durante seu governo, informou uma fonte judicial nesta sexta-feira 29.

O juiz federal Martín Bava convocou o ex-presidente para quarta-feira, 3 de novembro, depois que o chefe de Estado, Alberto Fernández, liberou seu antecessor da obrigação de guardar segredo e confidencialidade sobre questões de inteligência, em resolução publicada no Diário Oficial.

É a quarta intimação do juiz Bava a Macri (2015-2019) pelo suposto caso de espionagem durante o ano em que ficou desaparecido o submarino, encontrado em novembro de 2018 a uma profundidade de 900 metros.

Macri compareceu quinta-feira perante o juiz em Dolores, 200 km ao sul de Buenos Aires, mas a audiência foi suspensa a pedido de seu advogado de defesa, Pablo Lanusse, que alegou que o ex-presidente não poderia testemunhar sem que o sigilo tivesse sido retirado.

Macri havia faltado às duas intimações anteriores: a primeira, por estar no exterior, e a segunda, por ter solicitado o impedimento do juiz Bava. Na nova citação, o magistrado rejeitou a possibilidade de fazer o depoimento virtualmente conforme solicitado pela defesa do ex-presidente.

Após indagá-lo, o juiz tem 10 dias para decidir se processa ou não o acusado. Já estão sendo processados no caso os ex-oficiais de inteligência Gustavo Arribas e Silvia Majdalani.

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