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Justiça argentina decreta prisão de 35 pessoas por crimes contra Humanidade

Os detidos são acusados de cometer crimes na província de Mendoza, durante a ditadura argentina, que durou de 1976 a 1983

Justiça argentina decreta prisão de 35 pessoas por crimes contra Humanidade
Justiça argentina decreta prisão de 35 pessoas por crimes contra Humanidade
Entre os detidos estão dois ex-delegados, seis ex-agentes da polícia e um locutor. Foto: ©null / null
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BUENOS AIRES (AFP) – A Justiça argentina determinou, na terça-feira 20, a prisão de 35 pessoas acusadas de crimes contra a Humanidade na província de Mendoza. Segundo o grupo humanitário Hijos (de desaparecidos) os crimes ocorreram durante a ditadura argentina, entre 1976 e 1983. “Há nove detidos, que foram levados para a penitenciária de San Rafael”, em Mendoza, revelou Mariano Tripiana, integrante do Hijos, grupo composto por filhos de desaparecidos vítimas da repressão da ditadura.

As ordens de prisão foram firmadas pelo juiz federal Eduardo Puigdengolas, após o primeiro julgamento por crimes contra a humanidade durante a ditadura realizado em 2010 em San Rafael. Entre os detidos estão dois ex-delegados, seis ex-agentes da polícia e um conhecido locutor da região, Edgard Martín Ferreyra.

Segundo Tripiana, também foi decretada a prisão do padre Franco Revérberi, “que está na Itália e sobre o qual pesa um pedido de captura internacional”. No julgamento anterior, Revérberi, capelão militar em Mendoza em 1980, foi acusado por testemunhas e sobreviventes de visitar os calabouços de um campo clandestino de detenção e tortura.

Mais informações em AFP Móvil

BUENOS AIRES (AFP) – A Justiça argentina determinou, na terça-feira 20, a prisão de 35 pessoas acusadas de crimes contra a Humanidade na província de Mendoza. Segundo o grupo humanitário Hijos (de desaparecidos) os crimes ocorreram durante a ditadura argentina, entre 1976 e 1983. “Há nove detidos, que foram levados para a penitenciária de San Rafael”, em Mendoza, revelou Mariano Tripiana, integrante do Hijos, grupo composto por filhos de desaparecidos vítimas da repressão da ditadura.

As ordens de prisão foram firmadas pelo juiz federal Eduardo Puigdengolas, após o primeiro julgamento por crimes contra a humanidade durante a ditadura realizado em 2010 em San Rafael. Entre os detidos estão dois ex-delegados, seis ex-agentes da polícia e um conhecido locutor da região, Edgard Martín Ferreyra.

Segundo Tripiana, também foi decretada a prisão do padre Franco Revérberi, “que está na Itália e sobre o qual pesa um pedido de captura internacional”. No julgamento anterior, Revérberi, capelão militar em Mendoza em 1980, foi acusado por testemunhas e sobreviventes de visitar os calabouços de um campo clandestino de detenção e tortura.

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