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Itália informa primeira redução de pacientes em UTIs por coronavírus

‘É a primeira vez que este número cai desde que administramos esta crise’, diz chefe da Defesa Civil italiana

Itália informa primeira redução de pacientes em UTIs por coronavírus
Itália informa primeira redução de pacientes em UTIs por coronavírus
(Foto: AFP)
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O número de pacientes em unidades de terapia intensiva (UTIs) diminuiu pela primeira vez, na Itália, desde a explosão da pandemia há mais de um mês – anunciou a Defesa Civil neste sábado 4.

De acordo com o chefe da Defesa Civil, Angelo Borrelli, o total de doentes de COVID-19 em UTIs nos hospitais italianos voltou a se situar abaixo de 4.000 (3.994, contra 4.068 da véspera). “É uma notícia importante, porque permite aos nossos hospitais respirarem. É a primeira vez que este número cai desde que administramos esta crise”, explicou.

A queda foi detectada em particular na Lombardia (norte), a região mais afetada, onde os hospitais estão lotados, com 1.326 pessoas em CTIs, ou seja, 50 a menos do que na véspera. Segundo o balanço diário divulgado pelas autoridades, 681 pessoas morreram por causa da COVID-19 nas últimas 24 horas, um recuo de 10% na comparação com o dia anterior.

Segundo levantamento feito pela Universidade Johns Hopkins, a Itália tinha 124.632 casos confirmados de Covid-19 no país. Cerca de 15.362 mortes já foram confirmadas pelas autoridades.

 

Esse número de mortes “está em diminuição constante. Quero lembrar que [em 27 de março] alcançamos um teto, com cerca de 1.000 mortos” destacou Borrelli.

Borrelli também afirmou, na sexta-feira 03, que o confinamento na Itália será prorrogado até o dia 2 de maio. O porta-voz falou sobre a necessidade de um isolamento rigoroso e afirmou que os italianos terão que ficar em casa por muitas semanas ainda.

O primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte, por sua vez, declarou que uma abertura gradual das atividades só poderá ocorrer a partir do dia 16 de maio. O fim da quarentena estava previsto, inicialmente, para o dia 13 de abril. Mas a onda de propagação do coronavírus não deve cessar até lá.

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