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Israel diz ter retomado áreas e anuncia bloqueios: ‘Sem comida, água e eletricidade’

Bloqueios de itens básicos marca o início do terceiro dia de conflitos na região

Palestinos buscam sobreviventes após um ataque de Israel em um campo de refugiados na Faixa de Gaza. Foto: Mohammed ABED / AFP
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Israel anunciou nesta segunda-feira 9, terceiro dia de confronto com o Hamas, que retomou o controle de áreas no Sul, ao redor da Faixa de Gaza.

O anúncio foi feito pelo porta-voz militar de Israel, o general Daniel Hagari.

“Temos controle das comunidades”, resumiu o membro do Exército israelense, em uma declaração televisionada à imprensa. A retomada, segundo o general, não é total.

Bloqueios

Pouco após anunciar a retomada do controle das áreas de conflito, Israel também informou ter iniciado um bloqueio em Gaza. A sanção prevê o corte de energia e de entrega de alimentos na região.

“Estamos impondo um cerco total à Gaza (…) nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás, tudo bloqueado”, resumiu Yoav Gallant, o ministro da defesa de Israel, ao elencar as medidas.

Segundo o balanço de Israel, mais de 700 israelenses perderam a vida no sul desde o lançamento da ofensiva do Hamas, no sábado.

Na Faixa de Gaza, os bombardeios israelenses mataram pelo menos 493 palestinos, de acordo com o último balanço das autoridades locais.

Confrontos em ‘7 ou 8 localidades’

Os combates entre o Exército israelense e combatentes palestinos continuam em “sete ou oito” locais ao redor da Faixa de Gaza, informou um porta-voz militar israelense à AFP.

“Continuamos lutando. Há sete ou oito lugares em terreno liberado ao redor” da Faixa de Gaza, “onde ainda temos guerreiros lutando contra terroristas”, disse o tenente-coronel Richard Hecht.

123 mil deslocados

Mais de 123.000 pessoas se viram deslocadas na Faixa de Gaza desde o início da guerra no sábado entre o movimento islâmico palestino Hamas e Israel, informou a ONU nesta segunda-feira.

“As hostilidades provocaram deslocamentos internos” no território, afirmou o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), que fala em “mais de 17.500 famílias, representando 123.538 pessoas”.

(Com informações de AFP)

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