Israel diz que ‘não impedirá’ entrada de ajuda humanitária em Gaza a partir do Egito

O anúncio ocorreu durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Tel Aviv

Registro a partir de Sderot, no sul de Israel, mostra a fumaça sobre a faixa norte de Gaza em 18 de outubro de 2023. Foto: Jack Guez/AFP

Apoie Siga-nos no

Israel anunciou, nesta quarta-feira 18, que autorizará o envio de alimentos, água e medicamentos do Egito para a Faixa de Gaza, alvo de um cerco total dos israelenses em resposta ao ataque executado em 7 de outubro pelo grupo palestino Hamas.

A divulgação ocorreu durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Tel Aviv.

“Diante do pedido do presidente Biden, Israel não impedirá o envio de ajuda humanitária pelo Egito”, indicou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A autorização, acrescentou, valerá “na medida em que o abastecimento não chegue ao Hamas”.

Israel detalhou que não avalizará a entrada de ajuda humanitária a partir de seu território até que o Hamas liberte os 199 reféns mantidos desde 7 de outubro.

Nesta quarta, Biden afirmou que a libertação dos reféns é a “maior prioridade”. Ele também confirmou que Israel autorizou a entrada de ajuda humanitária em Gaza pelo Egito “o mais rápido possível”.

O norte-americano ainda anunciou que pedirá ao Congresso uma ajuda “sem precedentes” a Israel e aconselhou o país a evitar os “erros” cometidos por Washington depois dos atentados de 11 de Setembro de 2001.


“Peço-lhes que, enquanto sentirem essa raiva, não se deixem consumir por ela. Depois do 11 de Setembro, sentimos raiva nos Estados Unidos. E enquanto buscávamos justiça e conseguíssemos justiça, também cometemos erros.”

(Com informações da AFP)

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.