Mundo

Israel denuncia na ONU tanques sírios nas Colinas de Golã

Guerra civil na Síria se aproxima da área desmilitarizada na fronteira com territórios israelenses

Israel denuncia na ONU tanques sírios nas Colinas de Golã
Israel denuncia na ONU tanques sírios nas Colinas de Golã
Apoie Siga-nos no

JERUSALÉM (AFP) – O Exército israelense apresentou uma denúncia na ONU após três tanques sírios entrarem na manhã deste sábado 3 nas Colinas de Golã, região desmilitarizada entre os dois países.

Uma porta-voz militar afirmou à AFP que o incidente ocorreu próximo às posições israelenses no Golã. “Não sei a que distância, mas não muito perto da fronteira”, disse.

Segundo a mídia israelense, os tanques entraram na cidade síria de Beer Ajam, a sudeste de Quneitra, para combater os rebeldes que lutam contra o regime do presidente Bashar al Assad.

De acordo com a rádio pública israelense, o exército elevou seu nível de alerta após o incidente, mas a porta-voz militar se negou a comentar esta informação.

           

A Síria está oficialmente em estado de guerra com Israel, que arrebatou do país durante a guerra dos Seis Dias, em junho de 1967, grande parte das Colinas de Golã.

Desde que os dois países chegaram a um acordo, em 1974, 1,2 mil membros não armados da Força das Nações Unidas de Observação da Separação (FNUOS) patrulham a zona desmilitarizada, com largura de 3 a 6 quilômetros.

Em julho, o Estado hebreu tinha interposto uma demanda ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para denunciar a infiltração de soldados sírios na área. E, no final de setembro, o exército israelense recorreu à FNUOS depois que as Colinas foram alcançadas por um obus de morteiro aparentemente disparado durante combates entre o exército e rebeldes sírios.

O conflito na Síria teve início em março de 2011, deixando mais de 36 mil mortos, segundo dados de organizações internacionais.

JERUSALÉM (AFP) – O Exército israelense apresentou uma denúncia na ONU após três tanques sírios entrarem na manhã deste sábado 3 nas Colinas de Golã, região desmilitarizada entre os dois países.

Uma porta-voz militar afirmou à AFP que o incidente ocorreu próximo às posições israelenses no Golã. “Não sei a que distância, mas não muito perto da fronteira”, disse.

Segundo a mídia israelense, os tanques entraram na cidade síria de Beer Ajam, a sudeste de Quneitra, para combater os rebeldes que lutam contra o regime do presidente Bashar al Assad.

De acordo com a rádio pública israelense, o exército elevou seu nível de alerta após o incidente, mas a porta-voz militar se negou a comentar esta informação.

           

A Síria está oficialmente em estado de guerra com Israel, que arrebatou do país durante a guerra dos Seis Dias, em junho de 1967, grande parte das Colinas de Golã.

Desde que os dois países chegaram a um acordo, em 1974, 1,2 mil membros não armados da Força das Nações Unidas de Observação da Separação (FNUOS) patrulham a zona desmilitarizada, com largura de 3 a 6 quilômetros.

Em julho, o Estado hebreu tinha interposto uma demanda ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para denunciar a infiltração de soldados sírios na área. E, no final de setembro, o exército israelense recorreu à FNUOS depois que as Colinas foram alcançadas por um obus de morteiro aparentemente disparado durante combates entre o exército e rebeldes sírios.

O conflito na Síria teve início em março de 2011, deixando mais de 36 mil mortos, segundo dados de organizações internacionais.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo