Mundo

Israel anuncia que bombardeou posição do Hezbollah no sul do Líbano

Ataque ocorreu apenas dois dias depois do início de uma trégua mediada por Estados Unidos e França

Israel anuncia que bombardeou posição do Hezbollah no sul do Líbano
Israel anuncia que bombardeou posição do Hezbollah no sul do Líbano
Bombardeio israelense no sul do Líbano. Foto: Mahmoud ZAYYAT / AFP
Apoie Siga-nos no

O Exército israelense disse, nesta sexta-feira (29), que bombardeou um lançador de foguetes do Hezbollah no sul do Líbano, dois dias após o início de uma trégua com o movimento islamista pró-iraniano.

“Há pouco foram detectadas atividades terroristas e o deslocamento de um lançador de foguetes portátil do Hezbollah no sul do Líbano. A ameaça foi frustrada por um ataque [da Força Aérea israelense]”, informou o Exército em um comunicado publicado com um vídeo que mostra um bombardeio aéreo contra um caminhão que se move lentamente.

A trégua, que entrou em vigor na quarta-feira, foi acordada após treze meses de combates entre fronteiras e dois meses de guerra aberta entre Israel e o Hezbollah.

O conflito causou grandes deslocamentos populacionais no Líbano e em Israel.

O Exército israelense também anunciou um toque de recolher noturno no sul do Líbano pelo terceiro dia consecutivo e alertou os residentes de que é “estritamente proibido se mover ou viajar para o sul do rio Litani” entre as 17h locais (12h em Brasília) de sexta-feira e as 7h (2h em Brasília) de sábado.

Pelo menos 3.961 pessoas morreram no Líbano desde outubro de 2023 como resultado do conflito, principalmente nas últimas semanas, e 16.520 ficaram feridas, de acordo com o Ministério da Saúde libanês.

Israel informou que 82 soldados foram mortos e 47 civis morreram em decorrência das hostilidades.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo