Mundo
Irã lança nova onda de ataques contra Israel; Exército pede que população busque refúgio
O Exército israelense bombardeou instalações militares e nucleares no Irã, assim como depósitos de combustível em várias cidades neste domingo
O Irã disparou uma nova onda de projéteis contra Israel neste domingo 15, informou a televisão estatal, em meio a uma intensa troca de ataques entre os dois lados pelo terceiro dia consecutivo.
A agência de notícias oficial IRNA também anunciou o início de “uma nova onda de mísseis” disparados contra Israel. O Exército israelense pediu aos cidadãos que buscassem refúgio após detectar novos lançamentos de mísseis do Irã em direção a Israel.
“Sirenes soaram em várias áreas de Israel após a identificação de mísseis do Irã em direção ao Estado de Israel”, afirmou o Exército em um comunicado. Vários jornalistas da AFP ouviram sirenes em Jerusalém.
Reação de Netanyahu
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou o Irã neste domingo que pagará “um preço muito alto” pelas mortes de civis em Israel, onde 10 pessoas morreram durante a noite por mísseis iranianos.
“O Irã pagará um preço muito alto pelo assassinato premeditado de civis, mulheres e crianças”, disse Netanyahu durante uma visita a Bat Yam, cidade ao sul de Tel Aviv atingida por ataques de mísseis, em uma mensagem de vídeo divulgada por seu gabinete.
O Exército israelense bombardeou instalações militares e nucleares no Irã, assim como depósitos de combustível em várias cidades neste domingo, marcando o terceiro dia de um conflito sem precedentes entre os dois arqui-inimigos.
Os novos ataques israelenses ocorrem depois que o Irã respondeu na noite passada com bombardeios de mísseis que deixaram pelo menos 10 mortos em Israel, segundo as autoridades.
(Com informações da AFP).
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
