Mundo

Índia bloqueia mensagens na internet após boatos

Ação foi motivada depois que ameaças anônimas causaram o êxodo de trabalhadores imigrantes do sul ao noroeste do país

O governo indicou que 245 sites foram bloqueados nos últimos dias. Foto: ©AFP / Ed Jones
Apoie Siga-nos no

NOVA DÉLHI (AFP) – A Índia pediu às redes sociais na internet que suprimam as mensagens provocantes e bloqueou conteúdos online depois de ameaças anônimas que levaram ao êxodo de trabalhadores imigrantes do sul ao noroeste do país.

A imprensa local considera que mais de 35.000 pessoas fugiram de Bangalore e de Mumbai nestes últimos dias como consequência das ameaças.

O êxodo começou após o envio de ameaças por telefones celulares e pela internet que afirmavam que a população procedente de Assam (nordeste) seria atacada por muçulmanos no fim do Ramadã, em represália pela recente violência interétnica que opôs duas comunidades desta região.

Segundo o governo indiano, muitas das mensagens com ameaças foram enviadas do Paquistão, país vizinho e rival da Índia.

O ministério das Comunicações indicou que no dia 17 de agosto enviou uma demanda aos sites das redes sociais para que impedissem a publicação de conteúdos provocantes, embora, ao que parece, não tenham tido nenhum efeito, já que continuam aparecendo “conteúdos nocivos”.

Em um comunicado divulgado na noite de segunda-feira, o ministério informou que o governo estava negociando com os representantes destes sites para frear mensagens “odiosas” e a divulgação de vídeos falsos.

“No entanto, esperamos muito mais (destes portais) e uma ação mais rápida para responder a um assunto tão sensível”, prosseguiu.

Funcionários do ministério não quiseram citar os sites afetados. Twitter, Google e Facebook, os mais importantes, não responderam imediatamente.

O governo indicou que 245 sites foram bloqueados nos últimos dias, embora não tenha fornecido mais detalhes.

Em Assam, a violência entre muçulmanos e uma tribo local, os Bodo, já deixou 80 mortos e provocou o deslocamento de 400 mil pessoas nos últimos três anos, segundo as autoridades.

As duas comunidades disputam há anos a propriedade de terras nesta região remota da Índia.

A Índia suspendeu temporariamente o envio de mensagens de texto conjuntas (a mais de cinco pessoas por vez) para tentar frear a propagação de ameaças e rumores.

Leia mais em AFP Movel.

NOVA DÉLHI (AFP) – A Índia pediu às redes sociais na internet que suprimam as mensagens provocantes e bloqueou conteúdos online depois de ameaças anônimas que levaram ao êxodo de trabalhadores imigrantes do sul ao noroeste do país.

A imprensa local considera que mais de 35.000 pessoas fugiram de Bangalore e de Mumbai nestes últimos dias como consequência das ameaças.

O êxodo começou após o envio de ameaças por telefones celulares e pela internet que afirmavam que a população procedente de Assam (nordeste) seria atacada por muçulmanos no fim do Ramadã, em represália pela recente violência interétnica que opôs duas comunidades desta região.

Segundo o governo indiano, muitas das mensagens com ameaças foram enviadas do Paquistão, país vizinho e rival da Índia.

O ministério das Comunicações indicou que no dia 17 de agosto enviou uma demanda aos sites das redes sociais para que impedissem a publicação de conteúdos provocantes, embora, ao que parece, não tenham tido nenhum efeito, já que continuam aparecendo “conteúdos nocivos”.

Em um comunicado divulgado na noite de segunda-feira, o ministério informou que o governo estava negociando com os representantes destes sites para frear mensagens “odiosas” e a divulgação de vídeos falsos.

“No entanto, esperamos muito mais (destes portais) e uma ação mais rápida para responder a um assunto tão sensível”, prosseguiu.

Funcionários do ministério não quiseram citar os sites afetados. Twitter, Google e Facebook, os mais importantes, não responderam imediatamente.

O governo indicou que 245 sites foram bloqueados nos últimos dias, embora não tenha fornecido mais detalhes.

Em Assam, a violência entre muçulmanos e uma tribo local, os Bodo, já deixou 80 mortos e provocou o deslocamento de 400 mil pessoas nos últimos três anos, segundo as autoridades.

As duas comunidades disputam há anos a propriedade de terras nesta região remota da Índia.

A Índia suspendeu temporariamente o envio de mensagens de texto conjuntas (a mais de cinco pessoas por vez) para tentar frear a propagação de ameaças e rumores.

Leia mais em AFP Movel.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar