Os rebeldes huthis do Iêmen reivindicaram, nesta quarta-feira 17, a autoria de um ataque contra um navio americano diante da costa da cidade de Áden, horas depois que os Estados Unidos incluíram o grupo novamente em sua lista de entidades “terroristas”.
As forças navais huthis atacaram um barco americano chamado “Genco Picardy” no Golfo de Áden com “vários mísseis”, declarou o porta-voz militar Yahya Saree na televisão.
Um pouco antes, a agência de Operações Comerciais Marítimas do Reino Unido reportou que um barco havia sido atingido por um drone na mesma região, mas ainda não está claro se é o mesmo incidente.
Desde meados de novembro, os rebeldes iemenitas huthis, aliados do Irã, multiplicaram seus ataques no Mar Vermelho e em águas próximas contra navios que consideram vinculados a Israel.
Segundo os huthis, essas ações são em solidariedade aos palestinos da Faixa de Gaza, bombardeada e cercada por Israel em resposta ao ataque cometido em 7 de outubro por milicianos do movimento islamista palestino Hamas em território israelense.
Nos últimos dias, os Estados Unidos e o Reino Unido atacaram diversas posições dos huthis, que responderam com ações contra navios americanos, considerados “alvos legítimos”.
Nesta quarta, Washington anunciou que havia incluído novamente os huthis em sua lista de grupos “terroristas”. Por sua vez, um porta-voz dos huthis respondeu que o grupo vai prosseguir com seus ataques.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login