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Acordo de Genebra abre caminho para era pós-Assad

“Ninguém se ilude. Estamos lidando com um regime assassino e toda a região em torno da Síria pode ser afetada”, diz a secretária de Estado americana

©AFP / Fabrice Coffrini Hillary Clintou disse neste sábado que o fim da era Assad na Síria está próximo. Foto: AFP
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GENEBRA (AFP) – O acordo concluído neste sábado 30 em Genebra pelo Grupo de Ação sobre a Síria abriu “o caminho para a era pós-Assad”, afirmou a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, durante uma entrevista coletiva à imprensa.

Os Estados Unidos, acrescentou ela, vão convocar o Conselho de Segurança da ONU para submeter ao organismo este acordo, que prevê o estabelecimento de um governo de transição na Síria.

“Assad deve sair”, acrescentou. Segundo ela, ele não poderá permanecer no governo de transição por causa do “sangue que tem nas mãos”.

“Ninguém se ilude”, afirmou ainda. “Estamos lidando com um regime assassino”, e toda a região em torno da Síria “pode ser afetada”.

“Mas se não houver ação, haverá ainda mais mortes, ainda mais refugiados, e um risco de instabilidade nos Estados vizinhos”, disse.

A secretária de Estado americana afirmou também que os Estados Unidos, assim como os outros países, vão reunir na próxima semana em Paris aqueles que apoiam a oposição síria para expor este plano de transição. “O futuro da Síria pertence ao povo sírio”, concluiu.

Leia mais em AFP Móvel.

GENEBRA (AFP) – O acordo concluído neste sábado 30 em Genebra pelo Grupo de Ação sobre a Síria abriu “o caminho para a era pós-Assad”, afirmou a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, durante uma entrevista coletiva à imprensa.

Os Estados Unidos, acrescentou ela, vão convocar o Conselho de Segurança da ONU para submeter ao organismo este acordo, que prevê o estabelecimento de um governo de transição na Síria.

“Assad deve sair”, acrescentou. Segundo ela, ele não poderá permanecer no governo de transição por causa do “sangue que tem nas mãos”.

“Ninguém se ilude”, afirmou ainda. “Estamos lidando com um regime assassino”, e toda a região em torno da Síria “pode ser afetada”.

“Mas se não houver ação, haverá ainda mais mortes, ainda mais refugiados, e um risco de instabilidade nos Estados vizinhos”, disse.

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