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Helicóptero de militares da Guiana desaparece perto da Venezuela

Porta-voz do Exército da Guiana diz que não há informação sobre interferência venezuelana e alega que não fará especulação no caso

Vista aérea do rio Esequibo correndo em um trecho da floresta amazônica na região de Potaro-Siparuni, na Guiana. Foto: Patrick Fort/AFP
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Um helicóptero do Exército da Guiana desapareceu perto da fronteira com a Venezuela na última quarta-feira 6. A aeronave perdeu contato a 45 quilômetros da fronteira entre os dois países. 

O desaparecimento acontece em um momento de escalada na tensão diplomática entre Guiana e Venezuela, por conta da disputa sobre um território conhecido como Essequibo. Apesar disso, não há, por ora, relação entre o sumiço da aeronave e a disputa, segundo relatou o porta-voz do Exército guianense, Omar Khan. “O tempo estava ruim”, comentou Khan, ao tratar do caso.

O porta-voz confirmou que três tripulantes e quatro passageiros estavam a bordo, mas não confirmou a identidade dos ocupantes. A aeronave Bell 412 EP saiu da base de Ayanganna às 09h23 com destino a Arau. Segundo as Forças de Defesa da Guiana, o helicóptero enviou um sinal de emergência às 11h20. A perda de contato aconteceu exatamente em Essequibo.

Não temos nenhuma informação que sugira que tenha havido algum voo de aeronave venezuelana naquela área. Especulação não é o que eu quero abordar”, destacou o militar. “Nossa prioridade é salvar as vidas de nossos oficiais. Esse acontecimento, esse incidente, tenho certeza, gerou uma ansiedade adicional neste período que estamos”, disse Khan na coletiva de imprensa após o desaparecimento.

Segundo ele, não há relatos de interferência relacionada à comunicação. “Há um telefone via satélite na aeronave, além do conjunto de comunicação orgânico e indígena para se comunicar com controle rígido. Não tivemos nenhum relato de qualquer interferência relacionada à comunicação. Mas a comunicação por telefone via satélite depende de um céu claro”, explicou. 

A Guiana tenta acionar tropas para a operação de busca e salvamento, que contará com a ajuda do governo dos Estados Unidos, já que os dois países possuem um acordo de cooperação militar. As condições climáticas adversas na região, porém, dificultam a operação.

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