Mundo

Hamas rejeita ‘novas condições’ em proposta de acordo sobre Gaza

Os novos termos propõem manter tropas israelenses na Faixa de Gaza ao longo da fronteira com o Egito, disse uma fonte do movimento

Hamas rejeita ‘novas condições’ em proposta de acordo sobre Gaza
Hamas rejeita ‘novas condições’ em proposta de acordo sobre Gaza
Prédios da agência da ONU em Gaza foram bombardeados por Israel - Foto: Eyad Baba / AFP
Apoie Siga-nos no

O Hamas rejeitou as “novas condições” israelenses incluídas na proposta dos países mediadores para alcançar uma trégua em Gaza, disseram à agência AFP, nesta sexta-feira 16, dois dirigentes do movimento islamista palestino, após dois dias de negociações indiretas em Doha.

As novas condições propõem manter tropas israelenses na Faixa de Gaza ao longo da fronteira com o Egito, disse uma das fontes, que pediu anonimato.

“Não aceitaremos nada além de um cessar-fogo completo, uma retirada total das tropas israelenses da Faixa, o retorno dos deslocados e um acordo de troca” de reféns israelenses por prisioneiros palestinos, acrescentou.

Uma fonte a par das conversas disse à AFP que o Hamas se opõe especialmente a conceder a Israel o direito de vetar a liberação de certos prisioneiros palestinos em uma eventual troca por reféns israelenses e à possibilidade de impedir que os libertados retornem a Gaza.

O Hamas não participou das negociações, que na quinta-feira e nesta sexta reuniram em Doha altos funcionários egípcios e cataris, além dos chefes dos serviços de inteligência dos Estados Unidos e de Israel.

O Hamas, no entanto, está em contato regular com os mediadores, que nesta sexta enviaram ao grupo o que apresentaram como uma proposta de compromisso que “preenche as lacunas” para a “implementação” de um cessar-fogo em Gaza e a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo