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Hamas diz que cerca de 50 reféns ‘sionistas’ morreram nos bombardeios de Israel

O porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, revisou para 224 o número de reféns identificados

Tanques israelenses perto da fronteira com o Líbano, em 26 de outubro de 2023. Foto: Jalaa Marey/AFP
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O braço armado do movimento palestino Hamas anunciou, nesta quinta-feira 26, que “cerca de 50” reféns israelenses detidos na Faixa de Gaza morreram em consequência dos bombardeios israelenses desde o início da guerra deflagrada em 7 de outubro.

“As brigadas Al-Qassam estimam que o número de reféns sionistas que morreram na Faixa de Gaza como resultado dos bombardeios e dos massacres sionistas chegou a cerca de 50”, afirmou o movimento islamita palestino, em uma mensagem no Telegram, uma informação que ainda não pôde ser verificada por meio de uma fonte independente.

O movimento islamita palestino, que usa o termo “sionista” para designar os israelenses, havia indicado em 16 de outubro que 22 reféns morreram.

O porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, revisou para cima o número de reféns identificados.

“Informamos às famílias de 224 reféns” que seus familiares estavam detidos na Faixa de Gaza, explicou. Até então, as Forças Armadas israelenses haviam contabilizado 222 reféns.

“Este número evolui com base nas informações que obtemos. Continuará mudando. Os esforços para trazer de volta os reféns são uma prioridade absoluta”, acrescentou o porta-voz à imprensa.

Segundo informações do governo israelense, que a AFP não conseguiu verificar com uma fonte independente, pelo menos metade dos reféns tem passaporte estrangeiro.

O ataque promovido pelo Hamas em Israel em 7 de outubro deixou mais de 1.400 mortos, segundo as autoridades israelenses.

Israel respondeu a esse ataque com uma campanha de bombardeios na Faixa de Gaza que, segundo o Hamas, já deixou mais de 7.000 mortos.

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