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Guerra entre Israel e Hamas já provocou 20 mil mortes em Gaza

Israel prometeu “aniquilar” o Hamas, que governa o estreito território palestino desde 2007

Foto: Jack Guez/AFP
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A ofensiva israelense na Faixa de Gaza provocou 20 mil mortes desde 7 de outubro, anunciou o movimento islamista Hamas nesta quarta-feira 20, coincidindo com uma visita de seu líder ao Egito para discutir um novo cessar-fogo no devastado território palestino.

Os bombardeios israelenses e os combates terrestres não dão trégua na Faixa de Gaza, apesar dos apelos para evitar a morte de civis.

Israel prometeu “aniquilar” o Hamas, que governa o estreito território palestino desde 2007, em resposta ao ataque dos milicianos islamistas contra seu território, no qual mataram cerca de 1.140 pessoas em 7 de outubro, a maioria civis, segundo um levantamento da AFP com base nos últimos dados oficiais israelenses.

Durante o ataque, o Hamas e outros grupos armados sequestraram cerca de 250 pessoas, das quais 129 ainda estão em Gaza, segundo as autoridades israelenses.

O Hamas anunciou que as operações militares israelenses deixaram 20 mil mortos em Gaza até agora, incluindo 8 mil crianças e 6 mil mulheres.

“Pelo menos 30 pessoas” morreram na noite desta quarta-feira no sul da Faixa, em um bombardeio israelense que atingiu duas casas a leste de Khan Yunis, perto do hospital europeu, informou o Ministério da Saúde do território.

Os bombardeios só cessaram durante o cessar-fogo de uma semana, que permitiu libertar 105 reféns nas mãos do Hamas em troca de 240 palestinos detidos em prisões israelenses.

O cessar-fogo terminou em 1º de dezembro e, desde então, as pressões internacionais aumentam para alcançar um novo cessar-fogo que permita liberar mais reféns e para permitir a entrada de mais ajuda no território, submetido a um cerco total de Israel desde 9 de outubro.

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